Juros da dívida consomem tanto dinheiro público quanto a educação
Juntos, o governo federal, os Estados e os municípios gastam com juros de suas dívidas tanto dinheiro quanto o destinado à educação no país.
A evidente distorção de prioridades pode ser observada no infográfico abaixo, que relaciona as principais fontes de receita e as diferentes finalidades das despesas públicas.
Analisar escolhas _ou fatalidades_ como essa será um dos objetivos deste blog que estreia hoje, assim como os efeitos da tributação e do gasto dos governos no cotidiano das famílias e das empresas.
Tanto a educação, primazia orçamentária mais consensual no país, como os juros da dívida pública, muito mais um encargo do que uma opção, consomem cada um algo como 5% de toda a renda do país.
A educação vem elevando gradualmente sua parcela nos últimos anos; a conta financeira caiu no governo Dilma, mas está novamente em tendência de alta.
A alocação de recursos para o ensino público no país é compatível com a prática no resto do mundo; já o custo da dívida pública brasileira é anormalmente elevado.
Países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na maioria ricos, gastam, em média, 5,6% do Produto Interno Bruto com educação e 2,6% com juros.
O peso excessivo da dívida encoraja, especialmente na esquerda do mundo político, propostas de interromper total ou parcialmente o pagamento de juros, o que liberaria mais recursos para áreas mais nobres.
Mesmo sem levar em conta as consequências econômicas de tal medida, é possível demonstrar que seu potencial de geração de verbas é menor do que parece.
Os governos brasileiros já gastam mais do que arrecadam _ou, em outras palavras, estão sempre fazendo novas dívidas. A parcela da receita de impostos destinada aos juros não chega a pagar metade da conta.
Um hipotético calote da dívida, portanto, acabaria por reduzir as possibilidades de expansão futura dos demais gastos, porque os credores deixariam de financiar o deficit das contas públicas.
A escolha menos radical das administrações de Lula e Dilma foi reduzir as taxas de juros para viabilizar o aumento dos gastos sociais e dos investimentos.
Mas a estratégia também chegou a um limite quando a consequente alta da inflação fez com que o Banco Central fosse obrigado a elevar novamente os juros.
Os governos continuam se endividando, porque, contrário as pessoas físicas, eles não entram na lista dos fichas sujas. Esse tipo de comportamento compromete o bem estar das futuras gerações que terão que pagar um dívida que não contraíram e da qual não irão auferir nenhum benefício.
Ou seja, a raiz do problema está em gastar mais do que arrecada. Faz sentido para o contribuinte continuar sustentando Infraero, Copel, Suderj, Cesp, Metrô, Estádio do Pacaembu, etc. Um bom começo seria aprofundar o programa de privatizações no país. Todas as empresas privatizadas (todas) funcionam de forma mais eficaz agora do que no tempo em que eram estatais.
“Juros da dívida consomem tanto dinheiro público quanto a educação”
Ah! Então não consome quase nada…
Verdade, teu comentário é a prova disso
Vocês são ridículos, nossa senhora… Um dos países com as contas mais controladas do mundo e vocês sugerindo “calote”???? Não tem VERGONHA NA CARA NÃO, senhor autor???
Excelente tema, deveria ser amplamente discutido, capa de jornais e revistas, mas a matéria comete um equívoco: os governos NÃO gastam mais do que arrecadam; há superávit primário, e em valores percentuais maiores do que de quase todo o mundo! Como os autores mesmo colocaram adiante, são os inacreditáveis juros brasileiros que tornam a conta negativa. E deve ser também discutida a BALELA de que os juros servem para controlar a inflação – isso só é eficaz em casos de expansionismo (emissão) monetário, não quando o que ocorre é choque entre oferta e demanda, conforme acontece na maioria das vezes, não só no Brasil como em todo o mundo. Não por acaso, toda a OCDE tem juros muito inferiores ao Brasil e inflação idem, a despeito de terem resultado primário PIOR do que o nosso, sem contar outros indicadores macroeconômicos, como relação dívida x PIB, na maioria das vezes tb pior do que o Brasil. Caem por terra, portanto, todas as justificativas dos “economistas” que ocupam espaço na imprensa para defender a subida dos juros. O motivo principal é que há gente ganhando OCEANOS de dinheiro sem fazer nada, sem risco algum, sem produzir uma agulha – apenas mantendo na grande mídia a tese do “perigo” dos juros baixos na inflação, ignorando, é claro, o contexto econômico. Em tempo: os gastos com juros não são iguais, são quase RS$ 20 bilhões superiores aos da educação – só essa diferença, relevada, corresponde a 3 vezes, em um ano, o total gasto em estádios para a Copa. É tudo ladrão, mas quem rouba desviando dinheiro de obras públicas é menino diante dos que controlam (direta e indiretamente) a política monetária brasileira, estes devem rir da cara daqueles.
Os privilégios dos funcionários públicos consomem muito mais, perto de 130bi por ano. È por isso que não temos segurança, educação e saude de qualidade, a maior parte do dinheiro dos impostos acaba virando privilegio para funcionarios publicos.
È escola particular para filho de militares pois não podem estudar em escolas publicas, são planos de saude e hospitais corporativos com dinheiro publico, pois não podem ir no mesmo hospital publico que o povo. São aposentadorias privilegiadas. Anuenios, quinquenios, premios e mais premios, para fazer aquilo que foram contratados, menos anos de trabalho para se aposentar, mais de 30 dias de ferias, tem corporação que permite até dois anos de licença remunerada, se o funcionario inventar um curso tambem pago pelo Estado e por ai vai.
Engraçado, a CORRUPÇÃO leva 30% de toda arrecadação e ninguém está preocupado em divulgar isso, parece que a culpa fica sendo minha um cidadão.
Todos sabem qual a saída nessa situação! Vale para um indivíduo, uma família ou um país. É apertar os cintos, cortar o supérfluo e trabalhar mais. Infelizmente os governos populistas fazem o contrário: gastam mais e incentivam o consumo, inclusive de supérfluos. O resultado é dívida crescente e comprometimento cada vez maior da parcela das receitas para pagar o serviço da dívida. Os demagogos sempre “vendem” saídas fáceis para problemas difíceis.
Mas só com a que corre solta eintegra a tal governabilidade corrupção perdemos anualmente 200 bilhões,cinco vezes este valor.
Mas só com corrupção que corre solta e integra a tal governabilidade muitos chefes de governo(e de qualquer partido,pois vai do mensalão aos Cartéis dos Trens)perdemos anualmente 200 milhões.Quase cinco vezes mais.
Nos EUA e europa a taxa de juros é próxima de zero, e a inflação também está próxima de zero, ou seja, taxa de juros baixa não provoca inflação, mas, como já publicou em livro o sábio Gustavo Barroso, o “Brazil é uma colônia de banqueiros”, que difundem suas mentiras através da mídia como forma de garantir que suas burras continuem sempre cheias de dinheiro.
Quero ver como a Petralhada vai fazer pra culpar o governo FHC por isso, já que o Lula disse que pagou toda a dívida do Brasil.
O Governo gasta mais do que arrecada, é como as pessoas que estouram o limite do cartão de credito e pagam jurus abusivos
e tem também dinheiro que sai pelo ralo da famigerada corrupção!!!
Enquanto o pensamento dos economistas de todas as correntes ideológicas prevalecer, o Brasil vai, cada vez mais, afundando no poço das dívidas. Para mim, leigo de plantão, mas economista de minha família, visto que não gasto mais do que arrecado, vejo que esta situação só vai mudar com três medidas:
PRIMEIRA – Cortar fundo nos gastos com servidores públicos e outras despesas desnecessárias;
SEGUNDA – Tomar o Banco Central do Mercado Financeiro e dá-lo de volta ao povo brasileiro e acabar com esse discurso de que reduzir os juros gera inflação. Balela, o que gera inflação é falta de produtos, principalmente alimentos;
TERCEIRA – Trazer os juros aos níveis internacionais, principalmente aos praticados pelo governo dos EUA;
O resto, é discurso enganoso, para acalmar o povo e engordar os cofres dos milionários mundo afora.
Quando um trabalhador brasileiro comum, ganha salário mínimo, se endivida, o que ele tem de fazer?
Se virar nos 30, e renegociar a dívida e quitar o que deve, certo?
Por que o governo não levanta o que tem e que pode desfazer, pra ver se o dinheiro dá pra pagar a dívida, e se livra desses lobos ..?
Por que o governo não faz como os países europeus, e exija contribuições a quem pode pagar pra estudar nas universidades públicas?
Por que o governo não exige pagamento imediato das grandes companhias que devem fortunas multas, etc?
Por que o governo não enxuga a administração pública, e passe a ser eficaz na gestão do dinheirinho suado do povo ..?
Por que o governo não propõe logo ser crime inafiançável e imprescritível e aumente a pena pra criminosos de colarinho branco que roubam dos cofres públicos?
O certo seria perseguir do déficit nominal zero, para reduzir a relação dívida/pib bruta no LP mais rápido. Porém, o certo não importa para os idiotas. daqui a puco mesmo terá idiotas pedindo calote da dívida (interna). Santa burrice!
Precisamos com urgência destapar essa caixa e para a sangria dos recursos públicos. Se é verdade que os governos desperdiçam recursos é também verdade que o aumento dos juros favorecem os grandes empresários e banqueiros. Para esses é ótimo que os juros subam.
Na verdade, como em qualquer análise de gastos do governo, essa conta varia de acordo com os critérios que o pesquisador considera na definição de “contas nacionais”. Oficialmente o orçamento exclui de suas contas o gasto com rolagem, amortização e reescalonamento da dívida, o que na prática tem sido, na média, 40% de TODOS os impostos que o brasileiro arrecada nos últimos 20 anos (http://www.auditoriacidada.org.br/wp-content/uploads/2013/08/Carta-Dilma-versao-compilada.pdf). Se a conta desse blog seguiu os procedimentos de análise oficiais (ou seja, exclusive esses 40%), então temos o peso final da dívida nos nossos impostos: 45%. A cada 100 reais que você paga de imposto, 5 vão para educação e 45 para o intocável compromisso da dívida (1/9!, gastamos quase 10x mais com banqueiros do que em educação ou saúde). Portanto, talvez o hipotético calote seja uma boa opção sim.
Jarbas,
Imagino que esses números de despesas com dívida sejam originários das leis orçamentárias, que não são fontes adequadas para apurar as despesas financeiras. Por determinação legal, os Orçamentos precisam autorizar despesas financeiras que são apenas contábeis como a troca de um título da dívida pública por outro. Assim que possível, o blog tratará dessa questão.
Ao dizer que os Orçamentos precisam autorizar despesas financeiras, você está simplesmente dizendo que a dívida pública precisa ser paga pois isso está na lei. Contudo, se você considera a hipótese de não pagar a dívida como possível, para, depois do seu estudo refutá-la, existe uma incoerência na resposta que você me deu agora. Você está utilizando um mero argumento jurídico para refutar algo que você se propôs a analisar como uma ação plausível à execução de gastos (a moratória). Acho um excelente tema para ser trabalhado nas próximas publicações. Parabéns pela iniciativa.
Por fim: dizer “despesas financeiras são APENAS contábeis” pode soar bonito para quem está de fora, mas acredito que é uma frase que você não ousaria pronunciar em uma discussão técnica sobre economia monetária.
Jarbas,
Em grande parte, o volume de despesas financeiras previsto no Orçamento não corresponde a desembolso de recursos. Imagine que você tem um título do Tesouro de R$ 1.000 e, na data do vencimento, você opta por trocá-lo por outro título do mesmo valor: a dívida do Tesouro não se alterou, mas, para a contabilidade pública, houve a amortização do primeiro título (e uma receita financeira decorrente do segundo). Quando possível uma postagem tratará com mais cuidado desse assunto.
Esse é o grande problema. Considerar como gasto apenas o DESEMBOLSO de recursos. Na verdade, há tantos conceitos de gasto público quanto forem as intencionalidades dos analistas do orçamento do governo. O grande problema é que, na verdade, o conceito de gasto público soa ao ouvido do senso comum como o conceito de “necessidades de financiamento do setor público”. Ao não considerar as amortizações como gasto, você está tomando partido no debate, decorrendo daí as implicações do seu posicionamento em distorções, para o leitor, do tipo: “gastamos na dívida tanto quanto educação”. Se é verdade que o governo retem nossos impostos para a amortização, ou seja, se o governo prefere congelar o nosso dinheiro suado de nossos impostos no mercado financeiro, isso é uma alocação de recursos que se configura em gastos (o conceito de gastos do senso comum). Como a função do jornalismo é informar, acredito ser importante o blog alinhar a ideia de gasto com a NFSP e não com um subitem do Orçamento, que, sabemos bem, tinha mesmo a intenção de provocar essa confusão nos analistas e no publico em geral, quando foi definido.
Jarbas,
É verdade que há muitos conceitos de gastos, todos de alguma maneira enviesados. O blog procura privilegiar os conceitos mais universalmente utilizados, para possibilitar comparações ao longo da história e com diferentes países.
De qualquer forma, parabenizo o blog por revelar de modo didático a estrutura regressiva dos nossos impostos. Acho que esse sim é um tema que merece maior atenção para as próximas publicações.
Mais universalmente usados por quem?
Não existe uniformidade nos cálculos das dívidas públicas entre os países. Qualquer estudioso sabe disso. (vc ainda diz que é para comparar entre países??!)
Só acho que, para encerrar minha participação, se você se propôs a refutar o argumento da realização da AUDITORIA CIDADÃ DA DIVIDA no Brasil, você deveria questionar a validade do argumento a partir da proposta em si: auditoria e renegociação do pagamento dos juros E das amortizações, rolagem e reescalonamento da dívida e não apenas dos juros. No final, a reportagem acabou enviesada mesmo.
Títulos públicos também é dinheiro, a Grécia é um bom exemplo e você sabe disso.
Sds cordiais
Jarbas,
O governo brasileiro, por exemplo, publica dados para três conceitos diferentes da dívida pública (dívida líquida e dois cálculos para a dívida bruta, um deles seguindo a metodologia mais adotada em todo o mundo). Todos têm sua relevância, mas é o último que permite comparações internacionais mais amplas.
Não há metodologia que refute o fato de que 40% dos nossos impostos vão para o pagamento de juros, amortizações e reescalonamento. Dar a entender que 40% é o mesmo que 5%, no mínimo, é omissão. Omissão é compreensível para algum que defende um determinado viés, mas para um jornalista não.
Sem mais.
Atenção, “gênios” da Folha: deram uma tremenda mancada no título dessa matéria.
Não existe isso de “Juros da dívida consomem tanto dinheiro público quanto a educação”. Cada centavo gasto em educação é um INVESTIMENTO no futuro da população e do próprio país. Isso não é dinheiro consumido, é dinheiro investido!
O verbo que usaram para comparar a educação ao “desperdício” de dinheiro publico com pagamentos de amortizações da dívida foi de extrema infelicidade, o que demonstra um despreparo grosseiro daqueles que estiveram envolvidos nessa publicação.
Além de um erro imperdoável, ainda foi contra a “correnteza” em um momento que o país sente a falta de mais profissionais qualificados e apronta um pacto nacional pela educação. Sem isso, o país ficará estagnado, ou precisará contratar como mão de obra internacional não apenas médicos, mas arquitetos, engenheiros, advogados, etc. Ou o Brasil valoriza a educação de uma vez por todas ou o horizonte será ainda mais obscuro. A confederação das industrias e o pessoal do comércio e etcs, estão sempre relembrando que não faltam postos de trabalho, mas pessoas qualificadas.
Então, num momento histórico desse porte é completamente equivocado e beira ao ridículo comparar gastos com pagamento de dívida aos investimentos feitos em educação.
Tenham santa paciência, vão se preparar melhor antes de postar uma matéria!
Marco,
Creio que o texto deixa clara a distinção de finalidades e relevância entre os gastos com juros e com educação.
Sem contar que a dívida publica é apoiada e incentivada pela grande mídia, inclusive esta. Ora, a dívida publica está centralizada nos grandes bancos e nos grandes investidores que são apoiados por vcs. Por isso o problema é mais complicado.
Por fim: qualquer analista das contas nacionais sabe que “Gasto Publico” é um conceito que não compreende todos os gastos do governo, como faz parecer ao senso comum. A ideia de gastos que as pessoas comuns tem compreende também as “necessidades financeiras” (NFSP), e é nesse quesito que está o filé de nossos impostos que vai diretamente para o bolso de banqueiros, transformando-se em bônus de CEOs, que parecem ganhar isso por mérito. Na verdade, os pobres desse país, ao pagar impostos no consumo – como esse estudo bem demonstrou – estão fazendo uma verdadeira bolsa-burguesia, financiando os gastos de luxo das elites nacionais e estrangeiras às custas de um pouco de comida a menos no prato. Uma saída a menos no fim de semana. Uma roupa a menos. Uma cerveja a menos. Um remédio a menos. Um exame a menos. E por aí vai: riqueza não se cria, se transfere.
Não é verdade que uma moratória e uma auditoria rigorosa da dívida pública piorariam a situação. Os credores PRECISAM emprestar, pois há dinheiro sobrando em todas as partes do mundo, e só países corruptos como o Brasil aceitam pagar os juros absurdos que eles cobram; o Brasil paga os juros mais altos do mundo.
O molusco fez um bafafã danado,dizendo ter acabado com a dívida externa e hoje vemos onde estamos indo, qualquer semelhança com a Argentina, nào é mera coinscidência.
Mas qual dívida o Lula-lá não havia pago toda? até estão perdoando dívidas de países que devem ao Brasil! esta notícia deve estar errada!
QUAIS CAMPOS QUE NÃO ESTÃO MARCADOS?
Mas qual dívida o Lula-lá não havia pago toda? até estão perdoando dívidas de países que devem ao Brasil! esta notícia deve estar errada!
Não consigo entender. O Lula disse que pagou a divida do Brasil, então estão pagando juros de que?
O que o governo Lula fez foi acumular reservas em dólar em volume superior ao da dívida externa pública.
Que dívida?
O LULARÁPIO não disse que tinha pago tudo e inclusive emprestado Di negro para o FMI?
Que pais é este onde 25o bilhões são pagos só de juros da dívida. Kd segurança, saúde, educação.Esses safados ainda ficam construindo campos de futebol para enganar os bestas ,,,, fora PT
interessante essa reportagem, mostra uma dura realidade.
Será que o governo não percebia que a manobra não daria certo, que o patamar dos juros no Brasil tende a ser alto, proporcional ao pagamento de juros da dívida pública? Que o grande passo teria sido diminuir despesas. Tapar o sol com peneira tem sido a saída desse governo, deu nisso.
Com essa gastança dos marajas dos 3 poderes cada vez mais a população ficará endividada
Estão falando da dívida dos Estados da Federação, creio. PELO QUE NOS FOI INFORMADO PELOS DOIS ÚLTIMOS PRESIDENTES, O SR. LULA DA SILVA PAGOU A DÍVIDA DO BRASIL, E COMO ‘GENIO”, AINDA EMPRESTOU O DINHEIRO QUE SOBRAVADA DA EDUCAÇÃO, SAÚDE, MORADIA, PRFOVENTOS DE APOSENTADOS, TRANSPORTES…ENFIM, TUDO QUE TÍNHAMOS EM EXCESSO, ELE LEVOU PARA FORA DE NOSSAS FRONTEIRAS. FICOU SOMENTE EMPRESA DE TELEFONIA, FRIBOI, E ALGUNS INVESTIMENTOS MILIONÁRIOS, DEVIDAMENTE FEITOS A FAVOR DE SUA FAMÍLIA HERÓICA (para quem contribuiu, quo o AVAL VENHA do filme ‘FILHO DO BRASIL que todos pagamos, e como eu, duvido que a maioria teve estômago PARA ASSISTIR).
Para reequilibrar essas contas somente uma reforma tributária e previdenciária, artifícios contábeis são paliativos são atitudes covardes de quem tem medo o ônus políticos dessas reformas e, assim, empurram com a barriga aos seus sucessores.
Ah, parabéns pelo novo blog.
governo esbanjao,consome tudo e um pouco mais em,seus luxos e passeios fora do pais,nao a verba que aguente mesmo!
tenho dois amigos com mais de 60 anos que estão em estado crítico de saúde. Um era aposentado há mais de doze anos , e o Inns há oito meses cortou a aposentadoria. Como ele tem 2 filhos menores (6 e 9 anos) ele teve um AVC tão grande que até hoje fazendo 6 meses, está internado num hospital em Salvador. O outro está completamente acabado, pois tem veias estourando nas duas pernas, e não pode nem ficar em pé. Não tem nenhuma assistência pois o INSS diz que ele tem condições de trabalhar. Nos dois casos escrevi para a MÃE DOS POBRES, através do site Fale com a Presidente, e as resposta da Dilma, foi que não podia fazer nada, pois como eles existem milhares pelo Brasil. Enquanto isso, os políticos só roubando o nosso povo……
Vou fazer uma pergunta e eu mesmo vou responder: Porque os governos aceitam pagar tantos juros?, Resposta: Porque não sai dos bolsos deles!, simples assim!
Alguma instituição séria e idônea tem é que levantar quanto vai por ano em corrupção, propinato e desperdício do dinheiro público. É isto que gera a dívida e os juros, a roubalheira. o descaso, a indiferença, a preguiça, a vadiagem e a incompetência. Se o BR tivesse educação de boa qualidade, nada disto estaria acontecendo. E a tendência é piorar muito, pois já somos mais de 200 milhões, a grande maioria sem educação.
SE O BRASIL TEM US$ 370 BILHÕES DE RESERVA INTERNACIONAL, POR QUE NÃO QUITAR TODA A DÍVIDA DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS E O BRASIL FICARIA CREDOR DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS. SOU EX FUNCI DO BB E SÓ VEJO ESTA SAÍDA, OK?
Antonio,
A dívida pública total (bruta) soma R$ 2,7 trilhões, ou seja, é bem superior ao volume das reservas.
Reparem no caráter regressivo do nosso ordenamento tributário. E enquanto governos e municípios estão vinculados pela CF a gastos mínimos obrigatórios com saúde, educação e a LRF, a União, que extorqui aqueles com juros absurdos, faz o que bem entende. Uma revisão do pacto federativo é fundamental, enquanto isso não for feito e a União continuar a praticar agiotagem, o cobertor continuará curto.
Caros Jornalistas: Gustavo e Mário. É possível, que no momento atual com 8 meses do ano de 2013 já arrecadados cifra de 1.013 ( um trilhão e 13 bilhões ) em impostos, essa dívida interna não possa ser reduzida considerávelmente, via COMBATE A TODA A CORRUPÇÃO existente ? Falta então profissionalismo nos Funcs. Públicos p/melhor administrar nossas riqueza/recuros.
Posso parecer ingênuo, mas o item “outras despesas” se parece com o débito de “diversos” dos extratos bancários de antigamente. E sendo curioso, onde foi lançada a corrupção avassaladora que temos?
Gilberto,
“Outras despesas” são gastos que, isoladamente, representam uma fração pequena dos orçamentos. Infelizmente, não há um cálculo confiável de quanto a corrupção custa aos cofres públicos.
Esses dados estão dispostos de forma superficial. Não se pode simplesmente apresentar os percentuais em relação aos PIBs dos países sem considerar quais sãos os PIBS dos países citados. Uma coisa é 5% do PIB brasileiro e outra Coisa, por exemplo, é 5% do PIB Americano. O Produto interno Bruto dos EUA é cerca de 14 trilhões de dólares. Então não é a mesma coisa. Outra coisa, no Brasil existe um abismo de desigualdade na população educacional, enquanto que os países desenvolvidos são muito mais homogêneos. Logo, se deduz, que o Brasil precisa investir muito mais em educação. E não o faz.
Antonio,
A proporção do PIB indica a prioridade conferida a determinado setor. Ou seja, o setor público destina cerca de 5% dos recursos do país à educação, assim como muitos países ricos. É claro que, nos países ricos, 5% dos recursos totais significam muito mais dinheiro. Mas o grau de prioridade é o mesmo.
Ué… MAS O LULA não havia PAGO A DÍVIDA???
Que jogada é essa de aumentar as reservas internacionais e fora FMI e nos atolarmos na dívida interna; é marketing mais incompetência ou é política de companheiros…
Muito bom, sempre tive interesse em saber um pouco mais a respeito da situação real de dívidas externa/interna, aplicação dos recursos públicos e estratégias usadas pelos governos na aplicação dos recursos e medidas contensivas de índices como alta do dólar, inflação, etc e suas consequencias a médio e longo prazo.
Muito interessante,informativo e bem realista e com certeza vai balançar a mente de muitos que ainda não se dão conta de tanta coisa envolvida nos governos a sua volta…
Parabéns pela criatividade.
Este blog começou mal. Segundo o LOA 2013, juros e encargos da divida serão de R$ 163.475.220.002 enquanto a pasta de educação terá o orçamento de : R$ 79.201.235.795 .
Ou seja, juros da divida é o dobro do gasto com educação.
Os dados estão disponiveis nos 2 links abaixo
Juros da divida:
http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/orcamento/OR2013/Proposta/projeto/volume1/04_quadros_cons_desp.pdf
Orçamento educação
http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/orcamento/OR2013/Proposta/projeto/volume5/01_mec.pdf
A lei orçamentária não é uma fonte adequada para o volume de encargos com a dívida, porque grande parte do montante informado é apenas contábil. Por exemplo, quando o governo simplesmente troca um título da dívida por outro no mercado, sem elevar o endividamento total, a operação é contada como uma amortização. Por essa razão, o gasto efetivo com juros é apurado posteriormente pelo Banco Central.
ha q ponto chegamos
E daí? Estou com 50 anos de idade. Desde 1980 a situação é essa. O General Figueiredo oferecia até quarto de dormir na Granja do Torto para o pessoal do FMI. Quem tem a coragem de dizer que vai reduzir o pagamento, e ao mesmo tempo ter conseguir apoio do povo? Entre 1980 e 2003 (uma geração), o Brasil encolheu, quando comparado ao período 1950 – 1979. Nem sei quantas reportagens como essa eu ja li. Lula pagou direitinho. A Dilma continua pagando e nós trabalhamos para pagar os banqueiros internacionais. Povo escravo desde 1500.
Há q ponto chegamos!!!
Gastar com previdência de funcionários públicos tanto quanto com educação é outro absurdo.
Corrigindo: gastar com previdência de funcionários públicos tanto quanto com SAÚDE é outro absurdo.
é evidente que o pt só administra o que é lucro para os companheiros, a nós simples mortais resta a vontade de preparar pessoas melhores para comandar nosso PAÍS. – AMO MEU BRASIL!
Ah, é? Então não façam dívida. Reduzam drasticamente os gastos públicos diminuindo esse bando enorme de vagabundos sustentados com leite de pata. E a corrupção endêmica que assola os governos federal, estadual e municipal. Vai sobrar dinheiro para a educação e a saúde. E de quebra cairão os juros. É simples assim.
Falta colocar como despesa o gasto com publicidade. Se esse gasto fosse diminuído teríamos menos problemas. Talvez seria mais lúcido direcionar esse gasto com a educação, saúde e segurança.
Elias,
O gasto com publicidade está incluído em “outras despesas”, por ser relativamente pequeno (na comparação com os principais gastos).
Bravíssima inciativa!! Falar sobre despesas públicas com olhar crítico (fiscal, contábil, macro e microeconomico) é que o Brasil carece, pois de tanta politização dos assuntos da agenda pública já estamos cheios…
Os gastos com juros , amortizações e refinanciamento da divida compreendem mais de 50% dos gastos do governos e NAO os 5,5% referidos na matéria. Rabo preso ideológico da nisso…
Claudio,
Os gastos com juros somam algo como 5% do Produto Interno Bruto, ou cerca de 15% da despesa total dos governos.
Claudio,
Os encargos da dívida somam cerca de 5% do Produto Interno Bruto, ou algo como 15% dos gastos públicos.
Muito boa essa comparação! É importante sabermos quanto o Brasil paga de juros da dívida e, mais ainda, quanto gasta em educação. Mas, por que o gráfico não mostra todos os gastos? Para onde vão os cerca de 70% que não estão listados? Eu gostaria também de saber quais são as diversas opiniões sobre como o Brasil pode empregar melhor seu dinheiro. por exemplo, quais seriam as consequências de renegociar os juros da dívida? E sem ouvir só economista ortodoxo, para ter discussão real. Se vocês fizerem isso, o blog será fantástico!
O gráfico mostra todos os gastos públicos, em porcentagem do Produto Interno Bruto. Ao todo, os gastos somam 38,5% do PIB (o restante do PIB é composto pelo setor privado). Quanto às opiniões sobre renegociar os juros da dívida, o blog muito provavelmente abordará o tema no futuro.
A % nao fecha 100%… depois vem com o argumento que sao considerados somente os “principais”…. poxa, termine a reportagem como tem que ser…. que coisa !
Trata-se de porcentagem do Produto Interno Bruto, que não chegará a 100%. No quadro, as receitas totalizam 36% do PIB, e as despesas, 38,5%.
A gastança irresponsável e administração da
economia levou o país ao atual impasse,dívida pública estratosféria e desequilíbrio preocupante no balanço de pa
gamentos e agora um ataque ao Real que
está fazendo o genoves queimar nossas
reservas irrespossávelmente. Loucura!!
O que causa indignação é que os governos das diferentes esferas atingem seus patamares de gastos, não com recursos para a educação, prioridade maior, mas com obras muitas vezes inacabadas, licitações duvidosas e empréstimos astronômicos.
A meu ver discordo dos números apresentados pelo site com relação aos gastos da educação mas nunca que o governo brasileiro esta destinando mais que cinco porcento na educação se isso fosse verdade a qualidade da educação em nosso pais fosse outra, um bom exemplo disso é que sou estudande da UFMT, e recentemente os discentes fizerão greve por melhores condições na própria universidade e como a nossa atravessa por problemas acredito que a maioria das universidades estão atravessando pelos mesmos problemas, então não acredito nos números apresentados pelo site, paises que primam com educação o nível de desenvolvimento é outro.
Gilmar,
O volume total de gastos com educação é informado pelo MEC, a partir dos balanços do governo, dos Estados e dos municípios. O dado informa apenas a quantidade de gasto, não a qualidade.
O problema não sào os juros e sim a dívida. Tomar dívida e não pagar os juros contratados é o supultamento de qualquer país. Essa hipótese jamais pode ser pensada. Ao dar o calote, vc nunca mais consegue rolar a dívida a juros baixos (os juros para o Brasil explodiriam). Além disso o PIB despencaria devido ao temor dos investidores. O que o Brasil precisa fazer é diminuir o déficit para depender menos da dívida e ai sim, pagar menos juros. Nada de malandragem. Tomou dinheiro emprestado? Sabia dos juros? Pague, por favor. Não queremos voltar a ser uma republica de bananas. Somos muito mais que isso.
eu não entendo mais nada. 0 ex pres. lula não gritou aos 4 cantos que pagou a nossa dívida e até emprestou reais pro FMI? Alguém mentiu e/ou mente agora
Curt,
O que o governo brasileiro fez foi acumular reservas em dólar em volume superior à dívida externa pública. Por isso, o governo é credor líquido em dólar. Mas há ainda as despesas da dívida interna, em reais.
gostaria muito de saber com obsoluta clareza: qual a origem do dinheiro público que se paga o salário de um médico funcionário público? E se um funcionário público também contribui para esse pagamento.
Isabel,
A maior parte do dinheiro público vem dos impostos e contribuições sociais, mas há outras fontes de receita, de multas de trânsito a concessões de rodovias. E, sim, os funcionários públicos pagam impostos como qualquer cidadão.
leiam com atencao
Eaí não vao publicar meu comentário?
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Como é fácil ver nos dados, também há superávit quando não são computados os gastos com aposentadorias, ou com educação, ou saúde ou “outras despesas”. O quadro, entretanto, prefere destacar juros. Pergunta: por que tiramos justamente a despesa com juros na hora de calcular o “primário”? Não é por ser um gasto estranho ou indevido, a “causa” do déficit fiscal. A razão verdadeira surge em uma pesquisinha rápida no Google, recomendo. Abs
Guilherme,
O quadro fez o esclarecimento porque as metas fiscais no Brasil seguem como parâmetro o superavit primário, ou seja, o sem computar os gastos com juros. Essa sistemática é seguida desde o final dos anos 90, porque o governo na época não podia prever a despesa com juros, uma vez que as taxas variavam muito.
Legal. Minha preocupação é não deixar a sugestão de que o gasto com juros é “injusto”, diferente ou menos importante. Perseguir o primário faz sentido pois é lá que o governo pode se esforçar. Já o serviço da dívida é o que é, ponto. De qq forma: chocante a particip. gasto com aposentadoria, não? Parabéns pelo blog, vou acompanhar.
Guilherme,
Não se trata de dizer que o gasto com juros é errado ou injusto, mas de que ele é um encargo, não uma opção. Ou seja, do ponto de vista da administração pública, deveria ser tão baixo quanto possível. E, sim, o gasto com aposentadoria é anômalo e merecerá textos no futuro. Obrigado pelos comentários.
1- Imagine que você pegou 1000 reais no cheque especial. E hoje, devido ao cálculo de juros, está devendo 1 bilhão. E para não dar calote paga todo ano 1 milhão.
(Fonte UOL: http://goo.gl/WyFyZy)
2- Agora imagine que, por conta desses 1000 reais que você pegou, você conseguiu se salvar de uma crise, e hoje tem um orçamento de 2 milhões, como sempre teve. Mas os gastos necessários para fechar as contas estão em 3 milhões, ou seja, na prática sua empresa tem muita grana mas não tem nenhum lucro. Então, por causa desses juros dos 1000 reais que você pegou há 30 anos, você nunca vai cobrir os gastos todos. Então, você não paga plano de saúde para os funcionários, não garante o vale-transporte, e passa a terceirizar tudo para reduzir os custos. Seus funcionários ficam muito pressionados, passam a ter problemas de saúde física e mental. Comem mal e se sentem desmotivados.
3- Agora, imagine que esse negócio se chama Brasil, e os funcionários são TODO o povo brasileiro.
4- Por fim, imagine que, essa empresa deveria fazer o que qualquer outra faz na vida real: ligar para o banco e renegociar a dívida. Se o banco não aceitar, o que fazer? Calote. Entendeu agora?
http://goo.gl/BD8ceK
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A imprensa não é 4º poder, mas 1º. Portanto, se ela quiser pode mudar esta situação.
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Somente a arrecadação do Governo Federal em 2012 foi 1.029 trilhões. Como a CPMF de 0,38 centavos sempre representou 6% da arrecadação Federal, se as lideranças partidárias deixassem de lado os seus interesses particulares e de mãos dadas com governo tivessem congelado toda a cadeia de impostos Federais, INSS, FGTS e ICMS, e aplicassem 8% sobre a movimentação financeira, a União teria arrecadado Um trilhão e duzentos bilhões”, ou seja, cerca de 200 bilhões a mais, acabando definitivamente com esta nefasta carga tributária que é o telhado de milhares e milhares de famintas famílias, a qual só nos supermercados saca do nosso bolso em torno de 30%. Porém, os interesses financeiros e políticos desta corrupta máquina que administra esta empresa chamada Brasil, entre outros, os quais direta ou indiretamente vivem debruçados sobre a miséria alheia, tem impedido que a nação de um passo para a modernidade, deixando para trás esta ultrapassada metodologia tributária que se aplica desde a época da máquina de escrever, do papel carbono e do mata borrão. Enquanto os componentes da maquina político/administrativa fica olhando para os pés, o país não anda, a violência aumenta, e grande parte da população passa fome e mora mal. Veja a solução em: Laprovita Vieira blogspot.com.