BC indica que juros voltarão a subir; veja, com tradução, os 8 trechos essenciais da mensagem

Dinheiro Público & Cia

O Banco Central divulgou uma ata de 74 parágrafos para explicar por que elevou sua taxa de juros de 10% para 10,5% e quais são suas intenções daqui para a frente.

Bastam oito trechos essenciais para entender a mensagem, reproduzidos abaixo com a devida tradução do idioma do BC.

“O Copom pondera que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência, que, a propósito, tem se mostrado ligeiramente acima daquela que se antecipava.”

Tradução – “A inflação do ano passado, de 5,91%, superou as previsões do Banco Central, o que torna necessário um juro mais alto.”

Nota – Copom é o Comitê de Política Monetária, formado pela cúpula do BC. A observação sobre a inflação acima do esperado não constava da ata anterior.

“O Copom entende ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso.”

Tradução –  “Os juros vão continuar subindo e não haverá motivo para espanto se a próxima alta for novamente de 0,5 ponto percentual.”

Nota –  A frase é idêntica à da ata de novembro, que antecipou mais uma alta de 0,5 ponto percentual. No mercado, porém, a expectativa mais consensual é uma nova alta de apenas 0,25 ponto.

A projeção para a inflação de 2014 aumentou em relação ao valor considerado na última reunião, e permanece acima da meta de 4,5% . (…)  Para 2015, (…) a projeção de inflação se posiciona acima da meta.”

Tradução – “A meta não será cumprida, mas é preciso pelo menos evitar que a inflação fique ainda mais alta.”

Nota – A projeção central do mercado é de inflação de 6% neste ano, acima da taxa de 2013.

“o Copom decidiu por unanimidade, neste momento, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p.” 

Tradução – “Por enquanto, acredita-se que os juros têm de subir em 0,5 ponto, mas a opinião pode mudar.”

Nota – “Neste momento” foi a novidade do comunicado da semana passada sobre a alta dos juros. Não se sabe quanta autonomia o BC terá para subir as taxas em ano eleitoral.

“O cenário central contempla ritmo de expansão da atividade doméstica relativamente estável este ano. (…) Delineia-se ambiente em que o consumo tenderia a continuar em crescimento, porém, em ritmo mais moderado do que o observado em anos recentes; e os investimentos ganhariam impulso.”

Tradução – “A economia vai continuar crescendo pouco, mas pelo menos os investimentos devem aumentar mais que o consumo.”

Nota – As previsões para este ano são novidade na ata. Mais investimentos significam mais oferta de produtos no futuro, o que é bom para a inflação. Mas o resultado não é imediato.

“Não obstante a concessão este ano de reajuste para o salário mínimo não tão expressivo quanto em anos anteriores, bem como a ocorrência nos últimos trimestres de variações reais de salários mais condizentes com as estimativas de ganhos de produtividade do trabalho, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos.”

Tradução – “Para reduzir a inflação, é preciso aumentar o desemprego. O mercado de trabalho ainda está favorável demais.”

Nota – Pela 25ª ata, o BC observa, com novo texto, que desemprego baixo e reajustes salariais generosos fazem aumentar a renda, o consumo e os preços.

“A geração de superavits primários em patamares próximos à média dos gerados em anos mais recentes contribuiria para diminuir o custo de financiamento da dívida pública.”

Tradução – “Se o governo reduzir ainda mais sua poupança neste ano eleitoral, a tendência será de mais alta dos juros”

Nota – O BC entende que a escalada dos gastos públicos, até agora, não comprometeu o endividamento do governo, mas, se for aprofundada, pode injetar mais dinheiro na economia e ajudar a elevar os preços.

“O Comitê pondera que a transmissão dos efeitos das ações de política monetária para a inflação ocorre com defasagens.”

Tradução – ”Existe a esperança de que o aumento de juros já feito ainda surta mais efeitos.”

Nota – A frase foi introduzida na ata de novembro e pode justificar uma eventual alta futura de apenas 0,25 ponto. Os juros sobem desde abril de 2013; como o impacto na economia não é imediato, pode ser que não seja necessário subir muito mais.

Leia mais: a tradução da ata de novembro.

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Comentários

  1. Nem na época FHC viamos uma variação tão grande nos juros, acho que D.Dilma soltou o freio, o governo está se perdendo….Ano de eleição gente! vamos tirar tudo que está aí..já deu o que tinha que dar, cabe a nós mudar através do voto consciente!

    1. Entendo que agora, está se tentando reparar o crasso erro cometido no inicio de 2013, quando a Presidente, num açodado de benevolência com o chapéu alheio, tomou as rédeas do Banco Central e impôs redução drástica e descabida nas taxas de juros: eles desceram muito rapidamente e comprometeram tudo que fora feito desde o Plano Real. Agora, correndo atrás do prejuízo, o (des)governo vê que o buraco é mais em baixo e que as nuances da macro economia não pode ser tomada por soluções ditadas pelo ‘achismo’ momentâneo e populista.

      1. Na minha opinião agora o governo entrou na meta de erros de outros governos. Com a economia estagnada o governo aumentado juros. Só podemos entrar em colapso. Será que esses economistas não sabem indicar outros meios para combater a inflação sem ser o aumento de juros?

        1. Sim, existem outros meios. Mas o aumento de juros é, comprovadamente, a melhor forma. Se o BC não tivesse queimado sua credibilidade em 2011 e 2012, não seria necessário um aumento de juros tão grande agora, mas isso já é passado. O que resta é subir a Selic, tentar recuperar a credibilidade, pra não precisar ser tão duro no futuro.

        2. Existe sim outra forma. Seria o Governo diminuir seu tamanho e reduzir a quantidade de recurso gasto com esta máquina. No entanto este tipo de politica vai contra a inclinação teórica do PT, em que o governo deve ser grande e acomodar todos os partidários, mesmo que incompetente e gerando inflação.

      2. Pois eu vejo que agora o governo está no caminho para perder todos os ganhos dos primeiros oito anos de governo petista.

        1. Que ganhos voce está se referindo??? Ganhos de roubalheiras???? Ora,ora!!!!

    2. finalizando o raciocínio…
      Agora, correndo atrás do prejuízo, o (des)governo vê que o buraco é bem mais em baixo e que as nuances da macro economia não podem ser ditadas por soluções ‘achistas’ momentâneas e populistas.

    3. Eu acho que é bem simples, o juro sobe porque o mercado financeiro não está disposto a bancar a farra com dinheiro público, com juro liquido de 4 % ao ano, esperem para 2014 no mínimo de 6 % de juro já descontado a inflação oficial.

    4. Quantos anos você tem?

      Como se sabe, o governo iluminado do Farol de Alexandria, o que iluminava a Antiguidade e foi destruído num terremoto (Lula), entregou ao sucessor uma taxa Selic de 25% ao ano.
      E o PIG achava ótima!
      O risco Brasil tinha chegado a 1.000 pontos.
      E o PIG achava melhor ainda!
      Maravilha eram os juros de 40% do Armínio Fraga!
      Lindos como a Pedra da Gávea.

      1. E voce acredita nesta mentira econômica??? Eu é que pergunto: Quantos anos voce tem????

    1. O que ninguém fala é que aumento de juros também eleva a inflação.
      Todos sabemos que as indústrias captam dinheiro no mercado.
      Portanto, devemos entender que se o custo do dinheiro esta mais caro, consequentemente o produto também ficará.
      Haverá repasse.
      O dinheiro também é parte da cadeia produtiva.

      1. Inflação é um desequilíbrio entre demanda e oferta e não é com aumento de juros que se con trola ou corrige esse desiquilíbrio, mas com medidas de medio e longo prazo. O país precisa esquecer só de apostas financeiras e se estruturar. Chega de cara 1/2 boca no governo fazendo aquilo, feito um intestino grosso !!!!!!!!

  2. Vergonha! Será que essa é a única ferramenta de contenção da inflação???

    1. Para conter a inflação é somente deixar de imprimir real e aumentar os juros, porque essa é a famosa lei da oferta e demanda! (Muita demanda por um determinado produto, o preço sobe. Muita oferta por um determinado produto que tem uma demanda reduzida o preso baixa). Com os juros altos, a população deixa de consumir e a inflação começa a ficar estável. Deixando de imprimir real também ajuda o mesmo a não perder muito valor. Um exemplo que posso te dar é o dólar! Quando ha muito dólar na praça o mesmo perde valor, quando não ha tanto dólar na praça, o mesmo ganha valor. da mesma maneira acontece com o real.

    2. O BC está certo! O aumento da taxa de juros é a única linguagem que os empresários entendem, para pararem de aumentar preços artificialmente.

      1. Meu caro, nao se iluda. O unico culpado pela inflação é o governo, por uma razao muito simples: é o dono da impressora. Os empresarios sao tao vitimas quanto eu ou voce.

    3. Aumentar juros não é a única ferramenta e nem tão pouco a melhor para diminuir inflação. A melhor ferramenta é o governo gastar menos e melhor. Trabalhar para o país e não para dezenas de pártidos , fatiando o presidencialismo de acordo com os interesses dos “cumpanheiros e amigos”. Derruba-se inflação com orçamento, metas e ministérios enxutos e técnicos em suas áreas de atuação. Trinta e nove ministérios é desacato ao bom senso. Isto representa gasto da ordem de 700 bilhões por ano. Há que se falar ainda da corrupção. Mas este assunto é um capítulo a parte.

    4. a lei é da oferta e da procura , então o ( des )governo deveria incentivar a produção e não ficar aumentando impostos( para sustentar está cambada de ladrões) e juros , isto só faz diminuir a oferta e com o tempo aumentar a inflação

  3. EXCELENTE ESSA INICIATIVA DE “TRADUÇÃO” DO “ECONOMÊS” PARA O PORTUGUÊS!!!

  4. Falta criatividade para estas cabeças bitoladas dos cardeais de COPOM. Será que ninquem vê que esta política é autofágica. Desta maneira o Governo não terá mesmo recursos para investir na infraestrutura do país bem como nos serviços essenciais. Isto é transferencia de recursos para Banqueiro.

  5. Sobre o trecho:

    “Não obstante a concessão este ano de reajuste para o salário mínimo não tão expressivo quanto em anos anteriores, bem como a ocorrência nos últimos trimestres de variações reais de salários mais condizentes com as estimativas de ganhos de produtividade do trabalho, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos.”

    Tradução – ”Para reduzir a inflação, é preciso aumentar o desemprego. O mercado de trabalho ainda está favorável demais.”

    A tradução está totalmente errada, mostrando que o jornalista / blogueiro tenta forçar no leitor desavisado um sentimento contra o COPOM e o atual governo.

    O que o COPOM disse foi aumentos salariais acima da inflação e do ganho de produtividade acabam gerando aumento de custos e assim inflação. Não há nenhuma citação à política de emprego, sendo utilizado o termo salarial e não pleno emprego, empregatícia, etc.

    Jornalismo deve ser transparente e imparcial e não buscar a manipulação dos leitores.

    1. Eduardo,

      Quando o BC fala que “a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos”, isso significa que os reajustes salariais ainda estão elevados, como decorrência do baixo desemprego. Em outro trecho da ata, não selecionado para tradução por não ser novo, o BC diz: “O Copom destaca a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho e pondera que, em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a inflação”.

      1. Em nenhum momento o COPOM fala que o desemprego é arma contra a inflação.

        Ele apenas explica que o pleno emprego associado à aumentos salariais superiores à inflação e ao ganho de produtividade são razões, justificativas, para uma inflação de custos. Estão justificando a inflação acima da meta e não dando soluções.

        1. Eduardo,

          Você tem razão ao dizer que o BC aponta o mercado de trabalho aquecido para justificar a inflação alta. Na prática, os juros sobem para elevar o desemprego ou, pelo menos, para conter as contratações e reajustes salariais. Para uma queda maior da inflação, seriam necessários mais juros e mais desemprego.

          1. Bom, o autor mesmo comprova que o BC quis explicar a influência do mercado de trabalho na inflação e não que usará de políticas contra o emprego (ou de desemprego) para conter a inflação.
            Na teoria, uma alta nas taxas de juros, por conter investimento e consumo podem provocar desemprego.
            Porém, um aumento de 0,5% na SELIC não é sinônimo de desemprego, já que a taxa vem subindo desde abril de 2013 sem reflexo até agora no mercado de trabalho, que no final do ano chegou a níveis históricos de baixa.

          2. Eduardo,

            Obrigado pelos comentários. O próximo texto sobre os juros deverá se aprofundar mais no tema do emprego.

    2. Sabe o que ficou estranho nesta tradução, é de que o BC esta querendo ter trabalhadores desempregados, isso é ridiculo!!!! O mundo inteiro trabalha para que a cada dia que passe, o mundo tenha mais empregos, e o BC do Brasil vem querendo aumentar o desemprego!!!! Ou melhor dizendo tomar medidas para que o desemprego aumente. Com essa medida é um fator a mais para conter a inflação.
      Acho que nenhum governo quer aumentar o desemprego, acho que todos trabalham para que tenha cada vez mais empregos.

  6. Eu falei há alguns meses que a Taxa de Juros bateria em 14% no final do ano, diferentemente daquilo que previam os “entendidos”. Pelo visto, será maior! No mais, a meu ver, já se tornou covardia bater na incompetência de Dilma. O PT, claramente, copia toda a política macroeconômica de FHC. O PT não aprendeu outra forma de “combater” a inflação? De que “tipo” é a nossa inflação? Será Inercial?

  7. Será que terá coragem de vir rede nacional que adora se pronunciar que os juros estão no patamar dos digitos novamente (nada mudou)

  8. O aumento da taxa de juros eleva ainda mais a dívida pública que está próxima de 3 trilhões.
    O governo do PT segue a mesma política neoliberal de FHC prevalece o mercado e o estado cada vez mais enfraquecido.
    O resultado desta política monetária mais dinheiro para os bancos menos investimentos no social (saúde e educação), vejam os lucros dos bancos, cada vez maiores em contrapartida saúde, educação, saneamento básico e infraestrutura, não tem avanços.
    Este remédio ou melhor veneno que o governa adota tem efeito justamente contrário, pois desacelera a economia gerando mais desemprego, aumentando o endividamento das empresas e também do governo.
    A quem este governo pretende enganar?

  9. Interessante! Em março, do ano passado, eu “pagava” ao banqueiro, 2,9% ao mês. Menos de um ano, depois, eles estão “cobrando” 6,9%. AUMENTO DE 137%! Será que Mantega avisa essas coisas à Dilma? Será que o Lula sabe disso?

  10. Essa politica de segurar a inflacao com juros altos, ja foi executada inumeras vezes e sempre resultaram em desaquecimento da industria, desemprego, queda no consumo, aumento da pobreza e violencia, quando nao, em fechamento de pequenas e medias empresas. Esse aumento de juros, nada mais e que captacao de recursos para cobrir os buracos deixados pela incompetente administracao economica do pais. O ideal seria o contrario, abrir o mercado para produtos de fora, aumentar o credito, fazer uma reforma tributaria, para que possamos competir com os produtos que vem de fora e uma fiscalizacao mais eficiente nos aumentos de precos praticados por empresas produtoras de produtos basicos de uso diario. A verdade que esse pais nunca vai sir dessa roda gigante que esta usando sempre o mesmo degrau. Estamos na descendente novamente.

  11. A dívida Interna já passou de R$ 2.000.000.000.000,00 e cada 0,5 ponto percentual de aumento da Selic é um “mundo” de dinheiro! Portanto, superávit primário algum ameniza este absurdo. Aliás, nos governos petistas a dívida somente cresceu. É uma vergonha! E o PT, hein, que tanto abominou o Superávit Primário, nos tempos de FHC. Simplesmente, horrível!

  12. Será que a Dilma vai falar disso no próximo pronunciamento?

    É melhor que o estrago seja sentido ainda em 2014, porque se o governo conseguir maquiar tudo até as eleições passarem, a Dilma será reeleita enganando a população, assim como a querida Presidente da Argentina, que foi segurando tudo o que dava no governo dela, e o caos se instalou após a reeleição.

  13. Chegou o momento dos empresários se modernizarem e produzirem mais com menor custo,evitar os prejuizos de produção e demanda e olhar com boa visão os consumidores. Pagar salários compatível com a inflação e participação de lucros na Empresa.

  14. O governo já tá elevando o juros a mais de 1 ano e sem sucesso, para falar a verdade (incompetência), porque não usa outras ferramentas que o governo dispõem, para no mínimo controlar a inflação? É fácil falar que está fazendo algo, mas na verdade, está apenas ferrando a população, para variar. Se não tem competência para administrar a economia do Brasil, pede para sair e vai fazer outra coisa!!!!!

  15. Só uma coisa a dizer:
    Nunca na história do Brasil houve um governo corrupto igual a este PT, que esta acabando com Brasil e ainda tem gente aplaudindo e se vendendo com bolsa família…. Partido terrorista e Globo mídia fascista….

  16. cada povo tem o governo que merece
    a verdade é que o brasileiro é um hipócrita consumista, só quer ostentar algo que não pode, vide quem compra um carro financiado pelo preço de dois e meio, se os juros caírem e os impostos forem baixados como todos clamam, o povo vai sair comprando a torto e a direito se endividando e a inflação sairá de controle como em tempos passados.

  17. Está absolutamente certo o Banco Central em subir as taxas de juros, que devem ir para patamares normais para o Brasil de 20 a 27%. A baixa dos juros foi apenas para enganar o povo paulistano, que pateta como sempre, votou no candidato da Dilma para prefeito de São Paulo. Agora que ele já está eleito, o governo deve promover o aumento contínuo de juros, abolir direitos trabalhistas, congelar o salário mínimo e dar garantias reais de lucros para investidores estrangeiros, como tranferência de bens da União para propriedade estrangeira, como estações de tratamento de água, ferrovias, rodovias e bancos públicos. O povo brasileiro deve ser depenado sem piedade, pois é um povo pateta. Caso o povo fique revoltado e saia às ruas, o governo deve usar com sucesso a tática de distribuir bolsas-qualquer-coisa, pois além de pateta, o povo brasileiro é um vendido.

    1. Taxa de juros entre 20 e 27%? Acha que os bancos estão loucos? Iriam matar a galinha dos ovos de ouro? Uns 12% tá bom…

  18. Não tem jeito enquanto não acabar com os altos salários as aposentadorias do setor publico totalmente fora de nossa realidade, a solução é fazer uma auditorioa privada em todos os orgãos publico desde o Federal ao Municipal para acabar de vez com todos os desperdicios que esses orgãos com certeza tem, se fosse uma empresa privada já tinha quebrado, politico não é administrador!!

  19. Quanto a privatizações, tem que privatizar tudo que for possivel pois o Governo tem que focar só em Segurança, Educação e Saúde, até a Petrobras nas mãos do setor privado com certeza estaria dando lucro e não prejuizo como hoje, politico não é administrador!!

    1. verdade Orlando, mas eu penso que o correto é que fossem sim administradores.

  20. Segundo a teoria monetarista, o combate a inflação se faz mediante o aumento da taxa de juros e da restrição ao crédito. Se essa politica é eficaz, como explicar o procedimento do BACEN que apenas aumenta a taxa de juros sem tomar nenhuma medida de restrição ao crédito? Até que ponto os indicadores do Bacen são inteiramente confiáveis? Não estariam sendo manipulados para aumentar os ganhos dos bancos que são os grandes financiadores da dívida interna?

  21. Estamos todos “opinando”, mas e aí farão alguma coisa com nossas opiniões, ou apenas serão pérolas espalhadas pelo chão?

  22. Parabéns pela matéria! Quanto mais claro os processos, menos pessoas serão pegas pela desinformação.

  23. Colocando a guerra político partidária de lado (e lembrando q esse blog é sobre outro assunto mas os fanáticos estão por toda parte infelizmente), vou me ater aos fatos, coisa que alguns querem alterar / mascarar a todo momento em todo local:

    . a tradução da língua “BC” para o português está perfeita.

    . o blog presta bom serviço aos leitores, em várias oportunidades.

    . Ao BC caberia o poder de defender a moeda mas vemos clara intervenção do Planalto em seu poder. Ele fica de mãos atadas e o mercado financeiro debocha de seus componentes – há os que os chamam de incompetentes mas na verdade eles não podem fazer o que deveriam fazer.

    . O Governo Federal poderia ajudar a combater a inflação cortando despesas (não investimentos, despesas mesmo – pessoal é a mais importante e fácil de cortar) e parando de injetar tanto crédito subsidiado (inclusive nos membros chamados “campeões nacionais” que não precisam). Como não ajuda e ainda atrapalha, a tarefa fica mais difícil.

    . A visão de Dilma e Mantega já falada várias vezes, é de que um pouco mais de inflação mas com crescimento do país não seria ruim. Eu acho péssimo mais inflação, corrói o poder de compra de todos (e mais claramente de quem menos tem, por isso que ela aumenta o salário mínimo tentando compensar mas descompensa mais). Estabilidade é a chave para o crescimento, previsibilidade é muito importante mas não temos hoje.

  24. Queria parabenizar todos os economistas e entusiastas de plantão. Eles têm um cérebro a anos-luz de nós, simples consumidores. Vejamos: a economia brasileira está firme, mas açodada pelo lado da demanda. E não do investimento. A taxa Selic sobe, para frear essa demanda e diminui os empréstimos/financiamentos. O governo propalou uma queda de juros, lá atrás e agora acha que há excesso de demanda. E vai continuar subindo a taxa de juros: não nos surpreenderia um acréscimo de 0,5 pontos, já na próxima reunião. Isso obriga imediatamente o consumidor a passar para o time dos investidores, para preservar o poder de ganho. Outro viés desse prisma (pela Ata) mostra que uma queda no emprego não faria mal. Mas, humildemente, perguntamos, de quanto seria essa queda? Com a palavra, agora, os super-cérebros…

  25. Matéria muito interessante e principalmente traduzida para quem é leigo em economia.

  26. Agora quando se ouvir a palavra INFLÇÃO cuidado sobe-se a taxa celic,Até eu conseguiria ser Ministro da Fazenda, tão simples.

  27. Alguém surpreso? Não surpreende nem mesmo fora do país (aonde se sabe muito sobre ‘estepaíz’)…

  28. É simples: economia keynesiana é uma porcaria que só esquerdistas amam porque aumenta o controle sobre todos. Vejamos: crédito fácil (artificial) = mais dinheiro em circulação = escassez de produtos = preços sobem. Pela lógica keynesiana, para resolver, aumentam-se os juros. Então, o crédito fácil fica impossível e não serve para quem mais precisa de dinheiro (o estado dá com uma mão e tira com as duas). A inflação pode cair pois reprime-se a demanda. Quando não há demanda espera-se mais desemprego. Desemprego = falta de dinheiro em circulação (sem contar com os problemas inerentes) então, amplia-se o crédito artificialmente. Nas fases seguintes gera-se uma bolha artificial de consumo com inadimplência e inflação em alta. E tudo continua como dantes… piorando cada vez mais no quartel de Abrantes. Em suma: o estado nunca foi e jamais será bom administrador do mercado. No entanto, os comunas querem porque querem provar que o ruim é bom, as pessoas que se lasquem.

  29. é fácil entender tudo isso:

    governo está com altíssimos gastos, isso gera um aumento da quantidade de moeda na economia, um aumento na quantidade de moedas com um aumento de produtividade que NÂO acompanha esse ritmo gera uma coisa só: INFLAÇÃO!!!

    Mas aí está o detalhe mais importante: eles estão combatendo uma consequência do aumento da quantidade de dinheiro na economia (o aumento de preços) sem combater a causa: redução de gastos públicos…

    essa medida de subir juros é meramente paliativa, não resolverá o problema a longo prazo…a redução da saúde fiscal de um Estado só pode levar a um caminho: crise econômica!!!

    e qual motivo de tudo isso?! esse modelo econômico baseado em esmolas, gastos públicos e intervenção estatal em todos setores econômicos possíveis…

    Brasil rumo a mais uma década de estagflação.

  30. O que está sendo dito aqui, sobre o fracasso da economia do Brasil nesse ano de 2013, deveria ser mais divulgado, mostrado para toda população, à grande massa do país que elege esses fantoches e incompetentes como governantes, ou seja, deveria ser traduzido ainda mais para que todos entendam como isso se reflete na prática, no dia-a-dia da maioria das pessoas. Ainda assim, muito boa a ideia de deixar mais claro esses termos esdrúxulos usados pelo BC, o que só evidencia a falta de interesse deste de mostrar ao país qual a verdadeira situação da economia do país.

  31. O aumento de juros só faz estagnar os investimentos. A inflação é o reflexo do aumento das commodities e da indexação que alcança por volta de 35%. O aumento de juros é fruto da incompetência e a destruição de nossa economia. O interessante é que isso ocorreu e ocorre próximo as eleições e os maiores doadores sempre são os banqueiros. Enfim para quem defende o BC – o BC está certo – o mundo desenvolvido está errado.

  32. A presidente colocou a baixa dos juros como uma bandeira de sua administração e o fez por decreto , ignorando que economia não é uma ciencia política . Agora , mesmo a contragosto o BC está corrigindo o erro . E não acredito que essas altas de juros tenham uma influencia significativa no dia a dia das pessoas , pois o custo do dinheiro está num patamar absurdamente mais alto que as variações da SELIC . O freio no consumo será dado sim por quem poupa , e não por quem toma emprestimo . Com juros a 7,25 , quem tinha dinheiro aplicado , sacava e achava melhor gastar que guardar , pois perdia dinheiro . Agora pelo menos vale um pouco mais a pena poupar .

  33. Quem foi o “tradutor”? provavelmente alguém que não entende de economia e tem um pessimismo muito grande.

  34. Peguem o primeiro comentário, que não encontra respaldo na História, pois o autor diz que nem no governo FHC os juros aumentaram tanto. Como assim, se a taxa SELIC está agora em 10,5% e o governo FHC a deixou em 24,5%? Quem for a favor do desemprego, se não estiver preocupado em levar um bilhete azul do patrão, que pelo menos respeite o emprego de quem está trabalhando. Em vez de pagar mais juros à turma da bufunfa (da qual, aliás, faço parte), o governo pode desonerar muitos produtos, ou seja, reduzir a carga tributária e até mesmo subsidiar o crédito às empresas. A equação fecha, a produção aumenta e a oferta, também. Pensem nisso.

  35. Considerando que o custo do dinheiro faz parte do custo do produto, para esses economistas serem burros, só faltam as penas. Deveriam estudar um pouco mais. Enquanto isso, arrancam o couro do empresariado brasileiro, que paga um montante enorme de impostos e um custo de investimento altíssimo. Como pagar investimentos com um valor desses e um consumo menor? Se os impostos fossem usados adequadamente, certamente combateríamos a inflação através da redução dessa incompetência tão descarada.

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