Números melhores para o PIB são improváveis antes de 2016
Na comparaçã0 com as expectativas sombrias formadas nas últimas duas semanas, os resultados do Produto Interno Bruto anunciados hoje foram positivos.
Ao contrário do que sugeria o índice de atividade econômica do BC, a produção e a renda do país não encolheram no último trimestre do ano passado. Com isso, fica afastada a hipótese de recessão.
Mas o alívio se limita à estatística: embora o crescimento de 2,3% em 2013 tenha superado ligeiramente as projeções, não há sinal confiável de reversão das principais fragilidades da economia.
O país gasta muito, a começar pelo governo, mas ainda investe pouco, apesar da recuperação no ano passado.
Apenas 18,4% da renda nacional é destinada às obras de infraestrutura e à compra de equipamentos para a ampliação da capacidade produtiva.
O percentual é inferior aos 19,5% do final do governo Lula -e, mais ainda, aos 25% considerados desejáveis para sustentar um crescimento econômico duradouro.
Dado o descompasso entre o consumo e a capacidade de produzir, números melhores para o PIB são improváveis antes de 2016.
Com a ajuda do aumento das despesas do governo, a inflação permanece elevada e obriga o Banco Central a manter os juros mais elevados entre as principais economias do mundo.
O país também acumula deficits crescentes nas transações com o resto do mundo, porque a demanda pública e privada por bens e serviços não pode ser integralmente atendida pela produção nacional.
Já se espera um 2014 pior que 2013. Para 2015, quando começa um novo governo, cresce a expectativa de um ajuste mais doloroso, seja na forma de mais juros, de corte de gastos públicos ou de aumento de impostos.
Ou, dito de outra maneira, as coisas talvez tenham de piorar antes de melhorar.
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Para variar, mais do mesmo. Previsões sombrias, cenários assustadores e, no final, nada se realiza. Ou é inépcia ou é má fé dos economistas da oposição.
As coisas acontecem com o tempo. Prevenir antes que elas aconteçam é sempre melhor do que remediar. Ainda mais tratando-se do governo covarde que temos que nunca assume nada. Se tudo der errado, tenha certeza que a culpa será colocada na classe média e na mídia “golpista”.
Incrível como se fazem os comentários econômicos pelos analistas. Seria desejável 25% de investimentos para crescimento duradouro. Mas o índio quer saber:baseado em que? Andam comparando a nossa economia com a do Chile, e até com a do México. O primeiro tem uma economia mísera perto da nossa e o México é um arrependido de ter feito acordo comercial com a América do Norte. Somos um país continente, de múltiplos problemas e múltiplas soluções. Leiam a análise de investidores reais sobre o Brasil ,não a opinião destes escritórios à serviço dos predadores econômicos, atrás de lucro rápido e fácil .Investir em título americano é perder dinheiro pois a inflação americana( sim, existe) COME O INFINITÉSIMO RENDIMENTO. Saibam e onde vem o pessimismo. Vem dos predadores inconformados. Deste dinheiro o Brasil não precisa mas os escritórios de rating vivem atrapalhando a nossa economia. Claro que o governo ainda gasta mal mas lembro muito bem , no passado, dos empresários reclamando , querendo que o governo deixasse o dólar flutuar. Pois flutua . E reclamam que flutua!!Iniciativa privada em obras de infraestrutura ainda é piada. Se não fosse o governo aumentar a dívida pública para alimentar o BNDES , blaublau. Reclamam mas querem a teta do BNDES. Ainda bem que o banco , agora, definiu uma linha mestra mais correta. Chega de JBSi, Vale e etc comprando empresas no exterior a custo subsidiado.Acabou a farra.
Puxa Antonio Mario, voce esperava ainda pior? Para mim está bom assim.
“Todo sistema econômico age como Cristovão Colombo:
começa a viagem sem saber para onde vai
e quando chega não sabe onde se encontra. E faz a viagem com o dinheiro alheio.” – Joelmir Beting,
Na Índia (2010). Sobre a corrupção.
“Nós fazemos bem em comemorar o alto índice de crescimento econômico… mas não nos esqueçamos de que o crescimento não é um fim em si. Muito mais importante, em minha opinião, é que tipo de sociedade nós desejamos ser”, – ministra Sonia Gandhi.