Sob Dilma, crédito fica estagnado nos bancos privados e dispara nos públicos
No primeiro governo Dilma Rousseff, a expansão do crédito bancário dependeu basicamente dos bancos públicos.
Enquanto as instituições privadas se retraíram, os estatais Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ampliaram financiamentos a empresas e consumidores.
Segundo dados divulgados nesta terça-feira (27), os bancos públicos ampliaram em 2014 a liderança que haviam assumido em 2013 no mercado de crédito, cujas dimensões bateram novo recorde e chegaram a 58,9% do PIB (Produto Interno Bruto, ou seja, toda a renda anual do país).
Para manter os financiamentos em expansão, o governo teve de se endividar para injetar dinheiro em seus bancos, em especial no BNDES.
Agora que o segundo governo Dilma precisa estancar a escalada da dívida pública, o crédito nas instituições estatais terá de ser moderado. Isso significará menos consumo e investimentos -ao menos até que o setor privado recupere a confiança na economia.
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