Gasto com juros da dívida é o que mais cresce no segundo governo Dilma
A disparada das despesas com juros faz com que as contas do governo federal apresentem piora aguda no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, a despeito do programa de ajuste fiscal.
Os encargos da dívida pública aumentaram, principalmente, devido à alta dos juros promovida pelo Banco Central para conter a inflação, outra herança do primeiro governo Dilma.
Além disso, houve despesas financeiras para segurar a escalada das cotações do dólar com intervenções no mercado.
Os dados mostram, porém, que a conta de juros não é o único obstáculo ao ajuste promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, cujos resultados, até aqui, são modestos.
As receitas do governo estão estagnadas, em consequência dos efeitos da retração da economia na arrecadação de impostos.
As principais despesas federais são obrigatórias e, portanto, não podem ser reduzidas. É o caso de salários, aposentadorias, benefícios assistenciais e transferências a Estados e municípios.
Por isso, o aperto fiscal se concentra em investimentos, como as obras de infraestrutura -o que agrava a prostração da economia e contribui para a estagnação da receita.
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