Rigor fiscal também cai nos governos tucanos de São Paulo e Minas

Dinheiro Público & Cia

O afrouxamento do controle de gastos neste ano não é exclusividade do governo federal petista. Ainda que em graus diferentes, o rigor fiscal também cai nos Estados, incluindo os governados pela oposição.

Nos dois principais Estados governados pelo PSDB, São Paulo e Minas Gerais, o superávit primário _a parcela das receitas poupada para o abatimento da dívida pública_ está em queda no ano, o que torna ainda mais difícil o cumprimento da meta fiscal fixada para todo o país.

Em Minas, vitrine política do presidenciável Aécio Neves, o saldo caiu de R$ 3,5 bilhões, nos primeiros oito meses do ano passado, para R$ 2,7 bilhões no período correspondente deste ano.

Governado por Antônio Anastasia, ex-vice de Aécio, o Estado promoveu de um ano para o outro uma elevação de despesas de 14,5%, um ponto percentual acima da taxa do governo federal.

Minas é o segundo Estado mais endividado do país. Sua dívida equivale a 169% da receita anual, percentual só inferior ao do Rio Grande do Sul, que ultrapassa o teto de 200% fixado na legislação.

Em São Paulo, o superavit somou R$ 20 bilhões de janeiro a agosto, abaixo dos R$ 22,6 bilhões do mesmo período de 2012 e o menor montante desde 2009, quando a recessão derrubou a receita com impostos.

Neste terceiro mandato não consecutivo de Geraldo Alckmin, a alta das despesas é puxada pela folha de salários e aposentadorias do funcionalismo público.

Em dois anos, os gastos com pessoal do Executivo estadual cresceram de 38,5% para 43,3% da receita, aproximando-se do limite de alerta previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (44,1%).

No 12 meses encerrados em agosto de 2011, os gastos somavam R$ 40,4 bilhões; em agosto deste ano, a conta havia subido para R$ 52,4 bilhões.

Comentários

  1. Mostrou as mazelas do petralhas, tem que mostrar alguma coisa dos tucanos para compensar né.

  2. o eão caixemplo vem decima. A fruta não cai longe do pé. Portanto o pai tem que dar exemplo ao filho e não o contrário. Se a falcatrua servede exemplo imagine o resto

  3. Djalma já disse tudo,mas vou falar sobre o pedágio, uma notícia negativa do PT para outra do PSDB. E os outros partidos? deixam de existir, quando sabemos que colaboram para este qudro futuro de uma fatura pendurada em cima dos mais pobres e da horrorosa classe média? Triste.

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