Argentina tributa exportações e arrecada o equivalente a duas CPMFs
Um exótico imposto sobre exportações teve papel decisivo na elevação da carga tributária argentina, que desbancou a brasileira na posição de maior entre as principais economias emergentes.
Lançada em caráter provisório e emergencial em 2002, a tributação das exportações permanece até hoje e arrecada o equivalente a 2,8% de toda a renda do país, ou seja, do Produto Interno Bruto.
Trata-se do dobro, em percentual do PIB, do que arrecadava no Brasil a (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), cobrada até 2007.
Sem essa receita, a carga tributária da Argentina -37,3% da renda daquele país em 2012, segundo divulgou ontem a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)- ainda seria inferior à do Brasil, de 36,3%.
Se o imposto do cheque brasileiro já era uma extravagância, o imposto sobre exportações é quase um contrassenso econômico, ainda mais em um país que precisa desesperadamente de dólares.
Como regra geral, esse tipo de tributo não tem função de arrecadar: é utilizado para regular setores do mercado em casos muito particulares, quando, por exemplo, há risco de desabastecimento doméstico de algum produto.
No Brasil, a taxação das exportações rendeu apenas R$ 156 milhões aos cofres do Tesouro Nacional no ano passado, ou 0,003% do PIB.
A Argentina recorreu a alíquotas inusitadas do imposto quando tentava se recuperar de um colapso econômico, após um calote da dívida externa e na tentativa de reequilibrar as contas do governo.
De lá para cá, os governos de Néstor e Cristina Kirchner promoveram grande expansão dos gastos públicos, que tornou necessária uma igualmente aguda escalada da carga tributária.
A inflação aumentou e os dólares ficaram escassos. Para conter a perda de divisas, o governo tributa hoje em 35% as compras no exterior -no Brasil, a taxação sobre as compras com cartão de débito e cheques de viagem subiu recentemente de 0,38% para 6,38%.
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Caro editor!!! Acho que você não sabe.. Mas o BRASIL é o única Nação da face da terra que cobra imposto em cascata.. DEIXA QUALQUER OUTRO PAIS NO CHINELO.
exemplo de tão somente 1 pirulito:
A fabrica que faz o palito paga imposto ao comprar e vender o palito do pirulito, o que imprime a embalagem, idem.. Assim também acontecem com quem vende os ingredientes e por fim, a fabrica que vende tal pirulito também paga.. e o mercado que revende também.. wow!!!! Isso sem dizer na maledetta PIS, COFINS, ICMS, ETC…….
Imagina o quanto não se paga sobre comida, automóveis, serviços,……
A meta bolivariana é assim, delapida-se o cofre até o último centavo, e após divide-se a pobreza resultante, para que todos fiquem iguais
É importante cobrar muito e sempre mais – afinal de contas – tanto aqui quanto lá os políticos precisam de rios de dinheiro para fazer os seus cambiocós.