Gasto por aluno do ensino básico cresce acima de 100% em apenas seis anos, graças a mais gastos e menos alunos
Uma das deficiências mais notórias do ensino público brasileiro foi drasticamente atenuada da década passada para cá, como mostram dados ainda pouco divulgados e analisados.
De acordo com números apurados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao MEC), o gasto dos governos por aluno da educação básica mais que dobrou em apenas seis anos.
Em média, cada aluno da educação básica mereceu dos cofres federais, estaduais e municipais, em 2011, R$ 4.267. O valor não passava de R$ 1.933 em 2005, em valores corrigidos pela inflação.
A expansão das despesas foi impulsionada pelo Fundeb (Fundo da Educação Básica), uma das principais inovações da administração petista. Além dos repasses obrigatórios ao fundo, o governo Dilma também elevou as verbas para convênios com Estados e prefeituras.
Já a queda do número de alunos resulta das transformações demográficas do país: as famílias, incluindo as mais pobres, têm cada vez menos filhos.
A educação é a principal despesa dos governos estaduais e municipais, e uma das que mais crescem na União. Nos Estados e nas prefeituras, a saúde é possivelmente a despesa que mais cresce.
Com tais progressos, caiu a disparidade entre o gasto público no ensino básico _infantil, fundamental e médio_ e no ensino superior, uma das distorções do modelo brasileiro.
Cada aluno das universidades públicas custou, em média, R$ 20.690 em 2011, quase cinco vezes a despesa nas escolas da educação básica. Em 2001, eram mais de dez vezes.
Apesar de obviamente positivos, os números são tratados com discrição no setor; possivelmente, porque enfraquecem a bandeira dos militantes que defendem a elevação do gasto público em educação dos atuais 5% para 10% do Produto Interno Bruto.
A elevação da despesa por aluno não produziu, ao menos até agora, um ganho da mesma proporção do desempenho dos estudantes _o que pode ser interpretado tanto como um sinal de necessidade de mais dinheiro quanto como uma evidência de gestão insuficiente. Ou, simplesmente, de que é preciso mais tempo.
A palavra “gasto” está conceitualmente errada, uma vez que sugere que a atividade é opcional. Os governos tem o dever de educar, assim, a palavra “Investimento” seria mais adequada. Dessa inversão na educação dos jovens depende a qualidade de nosso futuro.
Nora,
O blog já publicou um texto sobre essa classificação de gasto em educação como investimento: http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/09/04/gasto-em-educacao-e-investimento/
Nora, é gasto mesmo. Muito dinheiro jogado fora…Para os alunos, de fato, pouca coisa. Educar é dever dos pais, o estado deveria garantir formação científica, laica. Aquele conhecimento importante para a formação social e profissional. O governo não tem a mínima ideia do que fez com a educação pública e nem do que acontece nas escolas e muitos pais não estão percebendo que seus filhos é que estão sendo prejudicados. A prova disso é que as faculdades e universidades incluíram no currículo aulas de língua portuguesa…Os profissionais formados por muitas universidades deixam muito a desejar. E culpar os professores é continuar tapando o sol com a peneira.
Concordo totalmente com você,Lígia. Enquanto a sociedade pensar que a escola educa ou que professor “ensina”, a educação vai ser esse fracasso. Quem educa são os pais, esses devem passar ao filhos o valor da escola, do aprendizado, e cobrar deles dedicação e responsabilidade com seu estudos.Sou professor de Física do ensino médio da escola pública de MG há mais de 13 anos e não foi preciso muito tempo para ver que o fracasso da educação está na família e não na escola. Ensinar e aprender é uma via de mão dupla.
Peço licença para discordar, em parte. Concordo com a tese de que educação é obrigação dos pais. Mas não adianta impor uma obrigação a quem não tem a mínima condição de oferecer. Uma parte significativa dos alunos vem de famílias totalmente desestruturadas. Pais que não tem educação nem pra eles. Eu acho que a escola deveria pôr de lado essa ideia de “formação científica”. Isso ficaria para um segundo plano. Porque, em primeiro plano, até hj só piorou. E o ambiente está ficando cada vez mais impossível, por falta de Educação. Então, educação – respeito, vida em comunidade, generosidade, saúde, cidadania, etc – deveria ser a prioridade da escola. E, paralelamente, um estímulo ao conhecimento científico. O aluno que quisesse, seria conduzido ao estudo acadêmico, até o ponto em que quisesse.
Os pais oferecerão essa educação com o exemplo, o respeito, a qualidade no ambiente familiar, e tambem a cobrança do compromisso com a escola. Isso é obrigação dos pais, não de professores. A semana tem 7 dias, cada dia 24 horas,então a semana tem 168 horas, dessas 168 horas convivo com meus alunos no máximo 2 horas, as outras 166 horas não tenho a menor ideia do que eles fazem. Já os pais que convivem com seus filhos, ou pelo menos, deveriam, a maior parte desse tempo, é que devem assumir essa responsabilidade,pois eles têm muito mais ascendência sobre o filho,que o professor sobre o aluno. Se um aluno não respeita o pai,ao professor que não respeitará mesmo.
Aé está um dos grandes problemas da educação na fala do colega professor: …”as outras 166 horas não tenho a menor ideia do que eles fazem”. Enquanto a Escola continuar ignorando a vida dos alunos e da comunidade não haverá nenhuma transformação. A desculpa não é o conteúdo. O Brasil é um dos países do mundo que mais ensina conteúdo aos seus alunos do ensino básico num verdadeiro cientificismo. Ignora-se a realidade da comunidade, o que os pais fazem, A tríade pais/alunos/professores são, com raras exceções, inexistentes. Precisamos de professores compromissados com a transformação do meio onde atuam e não em repetidores de um sistema falido (excesso de matérias desligadas da realidade e arcaicas). Procurem saber quanto de conteúdo se ensina nos Estados Unidos e na Europa e ficarão assustados com o que ensinamos por aqui.
Os pais não precisam dominar o conteúdo (a matéria) que seu filho está estudando, mas precisa sim cobrar dele dedicação e responsabilidade com a escola. Dúvida de conteúdo quem tira é professor.
O senhor pode até não dar o devido valor à formação científica,colocando-a num segundo plano, mas é a formação científica que deu à sociedade a qualidade de vida da qual usufruímos todos,em maior ou menor grau. É o conhecimento científico que divide os paises entre 1º e 3º mundo. Na verdade,a principal razão de termos que aprender Português e Matemática,é que esses conhecimentos são essenciais para dominarmos as ciências.
Se os profissionais formados por muitas universidades deixa a desejar …é culpa dos pais?
Tardiamente, mas é provável. Sou professor há 12 anos e te digo com toda certeza: Depois que as mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho, e saíram, portanto, de casa, os filhos passaram a ser educados pela tv e pela internet. A maioria dos pais, chegam em casa em horários muito tardios do dia e muitas vezes compensam os filhos com uma liberdade desenfreada para compensar a falta dos mesmos em casa. Veja bem, não sou contra o progresso da mulheres na sociedade hoje, mas isso repercutiu de forma negativa a educação dos filhos. Outro fator negativo que vejo, é em relação a educação superior, que obviamente precisa ser valorizada, mas se esquecem da educação básica, da alfabetização que é e deveria ser acima de tudo, a fase mais importante educacional de um cidadão.
Vamos lá, questionador. Também sou professor, só que há 25 anos. E tenho visto a escola se arruinar cada vez mais ano a ano. E junto dela o comportamento do aluno. É grande a inclinação de jogar a culpa em cima da família. Mas, será que se a família estivesse lá, presente, o problema de nossos jovens e de nossa sociedade estaria resolvido? Não há quem apanhe que não queira revidar. E, nesse sentido, prefiro crer que a revolta traduzida na escola sob a forma da indisciplina e do desdém com o aprendizado é fruto de uma sociedade não menos arruinada que a escola. Pessoas que não têm prazer onde moram, com o que comem, com o serviço de saúde a que têm acesso, com a comida que comem, só podem contrair uma vontade enorme de revidar. O problema da escola não nasce nela e nem na família, mas sim numa sociedade que promove o desencanto e o desespero.
Até onde sei, muitos notáveis educadores, afirmam que Escola da Ponte, Portugal, desenvolve projetos melhores e mais baratos, do que o que gastamos nos projetos de Educação Básica.
Estou certo ou errado ???
Por favor, discordem !!!
Proponho que Folha convide Rubem Alves para coordenar um evento pertinente objetivando otimizar esta maravilhosa matéria de hoje sobre Educação Básica em nosso País !!!
Aguardo resposta positiva e desejo (sonho meu) participar deste evento !!!
O Nordeste seria um ótimo lugar para realização do mesmo !!!
Não esqueçam de convidar SBPC !!!
Abração forte e parabéns pela matéria.
José de Lima Filho, modesto filho de pescador nas jangadas alagoanas
Há projetos implantados em favela na capital paulista. Um português está envolvido e aplaude os resultados obtidos aqui. É possível! O mundo muda, a escola tem que estar na vanguarda. O modelo já é outro.
Sr José de Lima,antes de tirar qualquer conclusão,faça uma comparação dos pais de alunos que frequentam a escola da Ponte com os pais de alunos que frequentam as escolas públicas do nordeste, você vai sentir a diferença nas ideias e na responsabilidade com a escola, nessas famílias. Um ditado muito certo
que diz: “Se quer educar os filhos, eduque os pais”.
“Cada aluno das universidades públicas custou, em média, R$ 20.690 em 2011, quase cinco vezes a despesa nas escolas da educação básica. Em 2001, eram mais de dez vezes.” Na verdade esta redução na disparidade ocorreu pela aumento no investimento ou gasto na rede básica, mas principalmente com a manutenção, ou seja, sem acréscimo no gasto do ensino superior.
Em todos os direitos sociais, dinheiro é investimento.
A qualidade da Educação depende, e muito, de gestão honesta e de profissionais competentes, que conheçam as finalidades da educação e saibam como tratar cada uma delas.
Que beleza!! Isto dá cerca de R$ 330,00 por mês…contra, em média, cerca de R$ 1800,00 mensais de gastos (aí é gasto mesmo) com cada presidiário!!!
É isso aí, Paulo. É a inversão de valores do poder público. Para educar crianças valores irrisórios, haja vista os baixos salários dos professores, a qualidade da merenda escolar, as instalações precárias de muitas escolas. Não sei se no custo dos presidiários você considerou a pensão paga às famílias deles, que gira em torno de R$ 900,00 mensais e, não tenho certeza, se esse valor é para cada filho menor, mas. de qualquer forma é bem maior que o custo de cada aluno aos cofres públicos. E subiu 100% nos últimos 5 anos…rs
Enquanto a Coisa Pulblica for administrada assim os gastos “só Deus sabe onde vai parara”. As pessoas que estão no comando não tem gestão e nem noção que seja gestão. Falta professor.O material didático que a Secretaria de Ensino envia para as escolas não tem uma distribuição sistemática. O material fica nos corredores. Biblioteca não tem. laboratórios não tem, etc. senhores da área visitem uma Escola no seu diário e sinta.
O gasto por aluno aumentou em 100%. E a qualidade do ensino e do aprendizado, aumentou quanto??? Ou é apenas mais dinheiro perdido na corrupção? Será que atualmente um aluno consegue ler e interpretar um texto melhor do que seis anos atrás?
PARA todos os governantes a educacão é cara,porém para roubar, achacar,fazer mal uso do dinheiro público pode? quem paga os ministros do stf para soltar os ladrões do mensalão?É claro que prisão abarrotadas de presos e povo analfabeto é muito melhor para os que vivem cacando votos quando tem eleicão.
Os tucanos vão dizer que foram eles que botaram todo esse dinheiro na educação.
Não, não vão.
SE é que você leu a reportagem, hoje existem MAIS GASTOS e MENOS ALUNOS.
Isso é reflexo da INFLAÇÃO que voltou e da CORRUPÇÃO QUE ASSOLA BRASÍLIA (vide caso do julgamento do MENSALÃO DO PT).
Portanto, o seu comentário não procede.
A impressão que tenho na condição de educador é que cada vez menos se investe na atividade fim da educação. Despesas de custeio, desperdício de recursos com material didático desatualizado, considerando principalmente que a tecnologia poderia suprir a necessidade de livros em papel. Como professor da rede pública em SP, ganho R$ 622,00 líquidos, o que é um absurdo para quem exerce uma função cuja exigência é o ensino superior.
Meu amigo, você não fica vermelho com essa mentira não?
E com que cor você fica, NORDSK (?). Que nome é esse? Sabe lá o que acontece na escola? Qual é a tua cor?
Os governos estaduais e municipais investem muito, mas acontece que os diretores das escolas são totalmente despreparados, sem conhecimento algum em educação e administração.
Muitos corruptos e acomodados e por isso não vemos o retorno.
Falo isso porque tenho mulher que trabalha no estado e conhecidos na prefeitura, não falta dinheiro, o que falta é pessoas com vontade e dedicadas ao trabalho.
E não me fala que ganham pouco, ganhar quase 2mil reais para se trabalhar 5h por dia, é um salário justo sim, permite qualidade de vida a pessoa, porque a maioria dos trabalhadores no Brasil ganham em média 1200mil para um jornada de 9h diária.
Como é notório seu conhecimento em Educação e mercado de trabalho… Será? Procure conhecer as especificidades sobre a Educação Básica no Brasil e conhecerá as dificuldades, sucessos e os desafios para o nosso Sistema Educacional. Bons e maus profissionais existem em todas as áreas, e com certeza, a gestão é essencial para o sucesso na educação. Mas não generalize as mazelas educacionais por seus últimos parágrafos.
Bôa informação para quem duvida que estamos obtendo melhorias na educação.
Paralelamente estamos chegando ao décimo quarto lugar os no ranking mundial de
pesquisas científicas (entre 192 paises),
tendo Petrobras e Unicamp nos dois primeiros lugares, com 450 e 395 patentes de 2003 a 1012.
Antigamente, aqui em SP, SP. Havia até concorrência do quarto ano primário para o ginasial, e quem não conseguia passar fazia
uma espécie de cursinho para passar nas melhores escolas públicas e privadas, e as públicas eram as preferidas, Quem passasse
numa escola pública bem concorrida também passava na USP, hoje tudo mudou, nem sei se dão prêmios para conseguisse tirar o primeiro lugar da classe, através das notas.
Aécio está alardeando na mídia que MG tem a melhor educação do Brasil. É pura enganação ,sou professor de escola publica de MG,e observo que a grande maioria dos concluintes do ensino médio de MG, saem sem saber nada, um bando de semi analfabetos, principalmente na área de Física e Matemática,em que a carga horária é baixíssima,Física são 2 aulas semanais nas 3 séries. Os alunos não sabem nada, e para passarem num vestibular mais ou menos concorrido precisam de pelo menos mais 3 anos de cursinho.
Me desculpe, mas você, como professor, não se envergonha disso não?
Ao que eu saiba, AÉCIO não está em sala de aula.
Vocês são PAGOS para ENSINAR. E se os alunos NÃO APRENDEM, A CULPA É DO GOVERNADOR??????
“FUNDEB, uma das principais inovações da administração Petista”… mais uma vez os petralhas, com a ajuda da FÔLHA “roubam” um programa do govêrno FHC, quando se chamava FUNDEF, assim como fizeram com o Bolsa Família, que se chamava Bolsa Alimentação e o Luz no Campo, que passou a se chamar Luz para Todos. Daqui a pouco vão reivindicar a paternidade do Plano Real, que sempre criticaram, aí o Itamar vai se revirar no túmulo.
Impressionante, amigo… como é que os petistas, com o auxílio da imprensa, continuam se vangloriando do que NÃO FIZERAM, e até mesmo VOTARAM CONTRA…
E o povo, desmemoriado, acredita.
As verbas do FUNDED eram destinadas apenas ao Ensino Fundamental e as do FUNDEF para a Educação Básica, ou seja, da Educação Infantil ao Ensino Médio, mas considerar que o programa é petista é demais, não é? Houve sim, claro, uma ampliação de um programa que já existia e que para atender as novas propostas educacionais estabelecidas pela a UNESCO foi implementado. Mas ainda bem que o PT deu continuidade ao que já existia.
Leila,
O Fundeb foi uma ampliação do Fundef, que resultou em uma visível expansão de recursos. Por isso, o texto diz que se trata de uma inovação da administração petista.
Engraçado é que a administração do PT dobra os investimentos, nem esta fazendo propaganda nenhuma, mas os tucanos ficam jogando pedra como se fosse ruim, porque mudou um “B”. Depois dizem que os petistas são raivosos, radicais. Ou seja invertem de novo o raciocínio.
Por favor, LEIA a matéria. DOBRARAM OS INVESTIMENTOS, graças a MAIS GASTOS e MENOS ALUNOS.
Acho que, se conseguir ler pelo menos o TÍTULO, e interpreta-lo corretamente, verá que não se trata de comentários “raivosos”, e sim, realistas.
Cara, não importa quem fez o que. O que importa é que essa meleca de situação onde se encontra mergulhado o Brasil tem que mudar. Temos uma economia exuberante, seja lá onde ela começou. Mas é muito melhor hoje que há uma década. Somos a 7ª economia do mundo, mas o 88º em educação. E o IDH nosso é o 84º. Um país rico com uma educação miserável. Diferença vergonhosa entre o que o trabalhador faz e o seu nível de vida e de educação. Cruz crédo! E tem gente que fica discutindo o sexo dos anjos, vicejando aplausos ao FHC, outros ao PT, hora, faça o favor, tá na hora de crescer e fazer algo pro pais mudar. O bolo cresceu e não foi repartido. Façamops isso com urgencia antes que o bolo venha a apodrecer e junto dele nós todos. A educdação seria um bom começo para começarmos a mudar. Contudo, investimos 5% do pib, o que equivale a cerca de um salario míninimo por aluno. Vergonha. Um preso custa mais. Por que o poder publico conseguiu erradicar o poliomielite mas não o analfabetismo? Porque polio pega em rico e em pobre e analfabetismo não.
Eu trabalho em escolas . Já trabalhei em varias e posso afirmar que a culpa e 100% dos professores que só falam em melhores salários , então vamos lá. Salário para o iniciante $ 1800.00 por 5 horas de aula .Mas vale alimentação ,auxilio transporte, abono complementar ,gratificação dificil acesso ,abono complementar ,2 férias no ano ,feriados prolongados, exemplos o feriado e na quinta , a escola fica quinta, sexta, sábado e domingo em casa ou passeando.reclamar de que esses vagabundos.
Marcelo, você é professor? Já comparou os salários dos “vagabundos” com o de outros profissionais que tem graduação em cursos superiores? Os “vagabundos” para conseguirem chegar perto dos salários de outros profissionais têm que trabalhar, às vezes, das 7 às 22h, preparar aulas em suas casas, etc, etc, etc.
É cidadão, bons e maus profissionais existem em todas as áreas. Concordo em parte com seu comentário, mas reconheço que a falta de conhecimento sobre o assunto, abrange o seu e muitos outros posts publicados. O problema é mais complexo do que apenas uma análise das condições e beneficio ao funcionário público. Se o seu comentário está com com 100% de certeza, posso julgar que em todas as escolas particulares o ensino é de qualidade? E o que seria ensino de qualidade para avaliação em larga escala? Vc concorda com IDEB e o IDESP para avaliarmos a Educação?
FICA BEM CLARO QUE VC NUNCA ENTROU NUMA SALA DE AULA.
Fico seriamente preocupado com a educação dos jovens de hoje.
Pais/mães cada vez mais jovens, cada vez mais irresponsáveis, que não têm educação para si. Como vão educar os filhos?
Conheço um casal de funkeiros. Ela, agora, com 19 anos, ele, com 20. Já têm TRÊS filhos.
Não têm emprego fixo, vivem com o bolsa-família e “bicos’. Mas não falta o baile funk e cerveja no final de semana.
O que vejo e ouço a mãe falando para o filho de pouco mais de três anos é abaixo da crítica…
Fico preocupado. O que será dessas crianças, TODAS ELAS???
Mas a mídia está aí… dando total apoio para o que não presta, para a ausência de cultura, de respeito, de educação, de valores morais e espirituais.
Vamos ver quem serão estes brasileiros, daqui a alguns anos.
Fragmento da matéria publicada na página .
“São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff garantiu hoje (19), durante cerimônia em São Bernardo do Campo, que os recursos obtidos com a produção de petróleo serão destinados à educação e à saúde. Segundo Dilma, 75% dos royalties irão para a educação e o restante a saúde. “Só seremos uma nação desenvolvida se nós utilizarmos as riquezas finitas que temos, por exemplo os royalties do petróleo e os recursos do Fundo Social do Pré-Sal, na educação. Um país do porte do Brasil só se transforma em uma nação desenvolvida se investir em educação”, disse Dilma.”
Fragmento da matéria acima:
“Apesar de obviamente positivos, os números são tratados com discrição no setor; possivelmente, porque enfraquecem a bandeira dos militantes que defendem a elevação do gasto público em educação dos atuais 5% para 10% do Produto Interno Bruto.”
Tamanha “discrição” poderá servir sim, para inviabilizar o primeiro discurso, já que sem os royalties do petróleo já temos um saldo tão positivo por que destinar mais verbas para a educação?
Boa noite!
Ainda não se vê resultados, talvez porque os “gastos” não valorizem quem mais devira,: o PROFESSOR.
Enquanto não houver uma equiparação entre o professor Universitário e o professor de educação básica (que trabalha muuuiiito mais) não há como esperar muitos resultados pois estes professores ,”heróis”, tem que absorver uma carga horária de 60 horas semanais para poder “sobreviver” , e ainda tem que “lutar” muito pelo cumprimento da lei 11.738/2008 quanto a hora atividade e pela valorização da carreira.
Assim sendo 10% do PIB JÁ.
Para, quem sabe haver recursos para pagar o salario dos professores, após a robalheira que acontece nos estados e municípios, onde os recursos são desviados ou, descaradamente, aplicados em campanhas eleitorais ou outras secretarias para complementar os gastos dos governos municipais e estaduais.
Um abraço
governo do PSDB em São APulo anuncia concurso(apenas anunciou mas não abriu ainda ) para preencher 59 mil vagas de professor para a rede estadual. Por que será que o governador espera tanto tempo para tentar preencher estas vagas? O processo de sucateamento e desmoralização do profissional ensino publico está a todo vapor. Privatizar é o proximo passo. O caos em que e encontra a educação publica nao é má administração… O governo sabe exatamente o que faz. É para nao dar certo mesmo.
UM FILHO LEGITIMO,COM REGISTROS DE MATRIMONIO,NACIMENTO,DOCUMENTOS PESSOAIS,ATESTADOS,ETC ..CUSTA DO PARTO AO DIPLOMA LEGAL DE FORMATURA
CLASE C = R$ 250.00,00
CLASSE B R$ 500.000,00
CLASSE A R$ 1.000.000,00
E TODOS VALEM IGUAL NO ARTIGO 12 CONST.88 R$ 1,00
OS FILHOS GENÉRICOS DE AUTORIDADES DO GOVERNO CUSTA R$ 1,00 POR DIA E VALEM R$ 1.000,000,00 NAS CONTAS PÚBLICAS. COMO LARANJAS EM CARGOS VITALICIOS,DAS AUTAQUIAS,FUNDAÇÕES,BANCOS ,ETC..
.TODO…DO ORGASMO VALE A PENA SE O INVESTIMENTO É PEQUENO…ESTUDAR NO BRASIL…PRAKE, A RUA É RÉPÚBLICA E ENSIMA A MALANDRAGEM NA PRATICA…DA CONSTITUIÇÃO DOS PIVETES DO GOVERNO.DEMO-CRÁTICO DA ALEGRIA GERAL DO POVO….SEM PÁTRIA .
SUJESTÃO..CASE EM NAVIO PELA LEIS DOS MARES E REGISTRE SEU FILHO NO DIARIO DE BORDO DA CARAVELA DO CABRAL…..ALEM MAR NUNCA…..dantes navegado….VAIS NAUFRAGAR MAIS ALÉMMM.
Fato: não é mais rico quem ganha mais, assim como não está mais satisfeito quem gasta mais. Então, trazendo essa simples constatação para a educação brasileira, conclui-se, facilmente, que a mera alocação de mais recursos e o consequente gasto maior não resultaram, necessariamente, em educação de melhor qualidade, simplesmente porque o problema está na gestão e não no cofre. A educação fundamental no Brasil somente piorou, principalmente, nos últimos 25 anos (coincidência ou não), juntamente com a crescente deterioração das relações familiares e de valores morais e éticos em decorrência da libertinagem, que tem campeado especialmente entre os jovens sob o argumento da “liberdade” de escolhas. Então, está pronta a receita: recursos disponibilizados sem controle efetivo + gestão incompetente + famílias desestruturadas = educação sem qualidade. Daí para o caos é apenas questão de (pouco) tempo…
Muito bom o seu comentário.
Por considerar como “resquício da Ditadura”, suprimiram matérias importantíssimas do currículo: MORAL E CÍVICA, OSPB, ENSINO RELIGIOSO, entre outros.
Hoje, os estudantes não sabem sequer cantar o Hino Nacional. E MORAL, então, nem se fala…
Muito bom e realista o seu comentário.
A crise na educação já está em uma amplitude que é um equívoco apontar esse ou aquele problema. É uma conjuntura de problemas que foram se agravando, onde temos alunos desmotivados e desinteressados, mudanças de valores, escolas sem estruturas ou defasadas, professores desmotivados e cada vez menos preparados para oferecer uma educação de qualidade. Apesar de tardia o aumento nos “gastos” com a educação de nada adianta se não dermos um direcionamento ou metodologias para esses investimentos. De nada adianta adquirir material se não tivermos um profissional competente para transmitir o conhecimento. Prof de Matematica
Gasto ou investimento, a dúvida é quanto sai e quanto efetivamente chega na ponta que é o estudante? Aumentar 100% e continuar a formar analfabetos funcionais, tem alguma coisa errada.
Infelizmente, a Folha, mesmo que utilizando o termo erroneamente, trocando (investimento em educação por gasto com a educação), sem querer acertou com a própria ignorância, porque hoje em dia criou-se o hábito de achar que para se resolver qualquer problema nas diversas áreas sociais, basta despejar mais e mais dinheiro público, que o inferno muda para paraíso. Quem trabalha em escolas públicas está cansado de ver uma quantidade enorme de alimentos serem doados para criadores de porcos que passam diariamente os recolhendo para alimentar seus animais; toneladas de livros didáticos e paradidáticos que ainda nem foram tirados de suas embalagens de plástico serem queimados às escondidas para não serem questionados pelas mídias; consumo de verbas com obras desnecessárias só para consumi-las obrigatoriamente por uma regulamentação equivocada e burocrática arcaica e obsoleta e ainda muitos outros gastos que são feitos sem uma correta fiscalização e sério acompanhamento. Isso nada mais é do que mais um desperdício do dinheiro público que na maioria das vezes não gera qualquer efeito prático, pois ele entra pela porta da frente, mas escapa pelo esgoto, por falta de organização e planejamento voltado para a melhoria do ensino público. O que adianta encher os freezers das escolas com maçãs, bananas, salsichas, macarrão, sucos e doces, se os alunos dão uma mordida na fruta e joga o restante no chão da escola; o que adianta se os alimentos que são servidos não agrada os alunos e sobram nos freezers para depois das validades vencidas irem todos para os latões de lavagem de porcos? E o que adianta inundar as escolas com livros caríssimos que são distribuídos sem qualquer critério quantitativo para depois serem incinerados no ano seguinte sem terem sido usados e já desatualizados e às escondidas para não chamar o holofotes para cima da incompetência administrativa do ensino estadual e municipal. Portanto, meus caros amigos que tiverem a curiosidade e paciência para ler esse humilde relato de quem sabe como funcionam as coisas nesse meio, mas não pode provar, porque tudo é feito para abafar o erro e não para conserta-lo em benefício da educação. Educação, realmente não é gasto, mas sim investimento, porém, mesmo errando o conceito, a Folha acabou acertando o fato.
Wilson,
O blog publicou texto sobre os conceitos de gasto e investimento: http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/09/04/gasto-em-educacao-e-investimento/
PUTZ!!!!!