Governo de Pernambuco se manifesta sobre resultados de suas contas

Dinheiro Público & Cia

O governo de Pernambuco enviou mensagem ao blog a respeito da postagem que tratou dos resultados das contas do Estado. Segue abaixo a íntegra:

“Em relação à matéria publicada ontem (31/01) na versão online “Contas estaduais expõem mau desempenho de Eduardo Campos” e à matéria publicada hoje (01/02) na edição impressa “Pela 1ª vez, BC divulga dados dos Estados”, o Governo do Estado de Pernambuco esclarece: 

1. No exercício de 2013, o Estado de Pernambuco arrecadou R$ 28,08 bi e gastou R$ 27,13 bi, gerando um superávit de R$ 951,9 milhões, conforme demonstrativos publicados no Diário Oficial (DOE), de 30 e 31/01/2013, e disponibilizados no Portal da Transparência do Governo de Pernambuco;

2. A poupança corrente em 2013 somou R$ 1,51 bi e inclui as receitas com arrecadação de impostos e transferências correntes, e exclui as despesas com pessoal e encargos, juros e encargos da dívida, e as outras despesas correntes;

3. Em 31/12/2013, as disponibilidades financeiras em caixa, descontados os restos a pagar, somam R$ 2,38 bi;

4. O relatório do BACEN utiliza no cálculo do resultado primário, as receitas e despesas que foram efetivamente arrecadadas e pagas em 2013, ficando de fora do cálculo, as disponibilidades existentes no caixa em 31/12/2012, no caso de Pernambuco no total de R$ 1,4 bi, como também as receitas oriundas de operações de crédito ocorridas em 2013, no montante de R$ 2,9 bi, apesar das despesas efetuadas com tais receitas serem computadas;

5. O resultado primário negativo em 2013, no valor de R$ 1,09 bi, conforme publicação no DOE, foi devidamente pactuado com a Secretaria do Tesouro Nacional e consta no Plano de Ajuste Fiscal (PAF), assinado em 2012 pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo Governador Eduardo Campos, e nele se previu um resultado primário negativo ainda maior (R$ 1,4 bi) do que o efetivamente ocorrido em 2013.

6. A permissão do Tesouro Nacional para um resultado primário negativo ocorreu em virtude da condição fiscal do Estado de Pernambuco, cujas operações de créditos efetuadas e a poupança corrente realizada permitiram, em 2013, um investimento da ordem de R$ 3,8 bi, o que representa 22% da Receita Corrente Liquida (RCL).

7. Pernambuco encontra-se totalmente enquadrado em todos os limites necessários para uma gestão fiscal responsável e equilibrada, conforme discriminação abaixo:

·         Comprometimento da Dívida Liquida sobre a RCL: 52,74%, ante um limite definido pelo Senado Federal de 200%;
·         Comprometimento anual com Pagamento da Dívida sobre a RCL: 6,34%, ante um limite definido pelo Senado Federal de 11,5%;
·         Comprometimento da Despesa de Pessoal: 44,91% da RCL, ante um limite definido na LRF de 49%;
·         Aplicação em Educação: 27,42%, ante um limite mínimo definido na Constituição Federal de 25%;
·         Aplicação em Saúde: 14,96%, ante um limite mínimo definido na Constituição Federal de 12%."



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Comentários

  1. NÓS PERNAMBUCANOS,NÃO QUEREMOS PARA O BRASIL ESSE SOFRIMENTO QUE ESTAMOS PASSANDO,COM ARMANDO MONTEIRO, ESPERAMOS TER MELHOR SORTE..!! QUE ACHAMOS TAMBÉM DIFICIL..!!ALMENOS NOS RESTA A ESPERANÇA DE MUDAR,POIS DA FORMA COMO(DUDU) COMANDA JÁ VAI TARDE.

  2. Pobre Eduardo Campos, já começou a enfrentar a baixaria a que o PT condena quem ousa lhe enfrentar.

  3. TEM DINHEIRO PARA COPA DO MUNDO,SÓ FALTAM MÉDICOS,REMÉDIOS,ENFERMEIRAS,PROFESSORES,PIORES SALÁRIOS DO BRASIL,TRANSPORTE COLETIVO NÃO EXISTE,E AINDA QUER SER PRESIDENTE.DITADOR,FECHOU ESCOLAS OU DEU DE PRESENTE PARA OS PREFEITOS…QUANTO FOI O SHOW DE PAUL McCARTNEY?

  4. Parabéns Eduardo Campos pela transparencia, pela responsabilidade com o dinheiro público. Parabéns pelo título de melhor Governador deste País com 80% de aprovação. Isto incomoda quando comparado aos governos do Maranhão, do Rio Grande do Sul, do Distrito Federal, do Rio de Janeiro e de tantos outros aliados do governo Federal ou da própria legenda.
    Gostaria de ver publicada na Folha de São Paulo a mesma análise do Banco Centra, em relação aos gastos do Governo Federal.

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